segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

GUINÉ-BISSAU: OITENTA E CINCO PORCENTO DAS EMPREGADAS DOMÉSTICAS SÃO ANALFABETAS - ESTUDO

Resultado de imagem para Guiné-Bissau: Oitenta e cinco porcento das empregadas domésticas são analfabetas - EstudoO culpado desta e outras desgraças que afligem o povo bissau-guineense desde independência a esta parte,  chama-se PAIGCWOOD. Infelizmente, a operação de castração mental levada a cabo pelo PAIGCWOOD e cimentada pela desumana repressão e carnificina fez com que o povo adormecesse com o medo de questionar e refletir  sobre a verdadeira história da luta pela independência, acabando por interiorizar no seu subconsciente a conclusão sobre a “verdade” partidária, partindo de falsas premissas. Enquanto o povo não deixar de votar nesse partido  inimigo do desenvolvimento e virar a página, as estatísticas negativas vão manter-se ou mesmo piorar. PAIGCWOOD POVO CANSA DJA BU KABALINDADI!!!!

Lusa - Um estudo publicado pela associação de defesa e proteção das empregadas domésticas (Anapromed) da Guiné-Bissau, conclui que 85 % dessas trabalhadoras em Bissau são analfabetas e 95% não estão inscritas na Segurança Social.
Sene Cassamá, presidente da Anapromed revelou que o estudo foi feito a cerca de 7500 empregadas domésticas dos lares da capital guineense e considerou ser um "abuso as situações absurdas" que envolvem aquelas trabalhadoras.

O dirigente associativo disse que a "situação é ainda mais grave" quando se veem empregadas domésticas "com 12, 13 e 14 anos" ou outras que trabalham a troco de um saco de arroz de 50 quilos, que custa menos do que o salário mínimo nacional.
O salário mínimo na Guiné-Bissau é o correspondente a 18,3 euros.
Ainda citando o estudo, realizado pela Anapromed entre setembro e outubro do ano passado, 90 % das empregadas domésticas trabalham mais de 14 horas diárias, sem direito ao pagamento de horas extraordinárias ou férias.
"O parlamento tem que tomar medidas legislativas para acabar com esta escravatura moderna", defendeu Sene Cassamá, que lamenta ainda o facto de nenhum dos dois ministros convidados terem comparecido à cerimonia do lançamento do estudo.
A Anapromed queria a presença dos ministros da Função Pública, para que tomasse em mãos a legalização e inscrição das empregadas na Segurança Social e da Educação para que constate a questão escolar das mesmas, sustentou Cassamá.
"Estamos a fazer a nossa parte, enquanto associação que se preocupa com esse flagelo, agora cabe ao Governo e aos políticos tratarem esta questão através de medidas e leis", pediu Sene Cassamá.
O dirigente associativo referiu igualmente que o estudo demonstrou um "aumento preocupante" da taxa de prevalência da tuberculose nas empregas, devido a fraca proteção das mesmas durante as suas tarefas domésticas.
A cerimónia, que decorreu nas instalações da direção-geral da Cultura, ficou marcada pela entrega de certificados a cinco empregadoras de Bissau pelo reconhecimento da forma como tratam as suas empregadas.
Fundada há três anos, Sene Cassamá, afirmou que a Anapromed "é a única voz" das empregadas domésticas na Guiné-Bissau, tendo já recebido 184 denuncias de abuso contra as empregadoras, nomeadamente despedimento sem justa causa, salários em atraso, assédio sexual e agressões.
Dessas denuncias, 44 foram resolvidas na justiça, a favor das empregadas, regozija-se o presidente da Anapromed. 
Fonte: Lusa, em RTP