quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

POLÍTICA: MILITANTES DO PAIGC REFUGIADOS NA SEDE ONU EM BISSAU

Esta demonstração de força pelas forças de segurança, peca por tardia mas vale tarde que nunca. O PAIGCWOOD do grande fiasco de sempre, DSP, Marionete da máfia lusófona, deve começar a respeitar as leis e converter-se num partido democrático, ou seja, não deve continuar a achar que é um partido estado como no passado, os tempos são outros. A única coisa que DSP pode e deve fazer neste momento, é tomar um banho no caís de pindjiquiti e ir embora ou suicidar-se. Também o resto do grupo deve seguir o mesmo caminho, ou seja, organizar um  suicídio coletivo em jeito de solidariedade para com DSP, isto é, se se suicidar.

Bissau, 31 Jan 18 (ANG) - Os delegados ao IX Congresso Ordinário do PAIGC, espancados e escorraçados da sede do partido pela polícia de Ordem Pública  refugiaram-se na sede das Nações Unidas em Bissau.

Segundo o Secretário do PAIGC que igualmente se encontra dentro do edifício da ONU, um grupo de polícias invadiu a sede nacional lançando gás lacrimogénio e espancando os militantes ali presentes, tendo muito dos quais ficado gravemente ferido.

“No ataque que sofremos, cerca de 20 pessoas ficaram feridas e ainda fomos insultados pela polícia”, explicou tendo justificado que por temerem por suas vidas foram procurar refúgio na sede da ONU.

Para Aly Hijazi, o acto das forças da ordem configura numa violação flagrante dos direitos de expressão e de liberdade e caminho para implementação da ditadura no país.

O secretário nacional do PAIGC garantiu que o partido não vai desistir de realizar o seu congresso, pois além de todos os passos observados com vista a consumação deste conclave, o partido também cumpriu com o estatuído no acordo de Conacri, no que diz respeito a reintegração dos 15 deputados dissidentes do partido.

“Não sei o que eles querem, porque já fizemos o que tínhamos que fazer, portanto não vejo a razão dos 15 continuarem a desacordar com a direcção do PAIGC ou melhor que o Presidente da República continue a criar problemas ao país”, lamentou Aly Hijazi.

Questionado sobre o que acha da nomeação do novo primeiro-ministro uma vez que é do PAIGC, respondeu que mesmo assim devia ser na base de consenso e não através de uma decisão unilateral do chefe de Estado guineense.

Artur Silva, dirigente do PAIGC foi terça-feira nomeado novo Primeiro-ministro.

ANG/AALS/JAM/SG