Fonte: Prs Bissau , via facebook
Foi com alguma incredulidade que registámos, num ato de autêntico desespero, numa edição de ontem, da RDP África, algumas inverdades proferidas por Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, nas quais afirma que o Partido da Renovação Social, entre outras pessoas, tem mão no cerco policial à sede do PAIGC, que como todos sabem trata-se de um mero expediente de execução de uma injunção judicial. Que aliás, é um procedimento normal em Estados de direito democrático, onde ninguém está acima da lei.
Portanto, não passa de uma grande mentira tentar imputar essa responsabilidade como fruto de um estratagema baixo orquestrado pelo Partido da Renovação Social. É bom lembrar que quem está à frente das polícias nem sequer é um militante do PRS.
Ao que parece, o presidente do PAIGC perdeu o tino por causa da tamanha afronta a que se sujeita, neste dealbar do IX Congresso, que ora nos dizem que se realiza, ora nos dizem que não se realiza, fruto de três anos e meio de desastrosa gestão à frente do PAIGC, por isso embrenha-se em elucubrações estéreis a que já nos habituou.
E para não variar insulta e tenta humilhar o Partido da Renovação Social a quem menos devia, porque, se bem se recordam, foi o nosso partido, um partido responsável e empenhado com todo este processo de estabilização das instituições da República, que não esteve com meias medidas, e não esperou pelos resultados oficiais, e deslocou-se à sede do PAIGC cumprimentar e felicitar os dirigentes cimeiros dessa organização política, aquando da sua vitória nas últimas legislativas.
É bom recordar que foi o Partido da Renovação Social, que a bem da estabilidade do regime, apesar das deserções sistemáticas de deputados da maioria, no plenário da Assembleia Nacional Popular, no governo de Simões Pereira, o primeiro desta legislatura, fruto de desavenças profundas com origens no Congresso de Cacheu, não olhou para eventuais dividendos políticos, para fazer passar cinco moções de confiança de borla, em nome da estabilidade que ele próprio não conseguiu obter no seu partido, para a sobrevivência do seu governo.
E antes pelo contrário, em guisa de resposta o senhor Eng. Simões Pereira, com o seu ar sobranceiro vai sempre semeando graves acusações aos que não lhe são afetos, esquecendo-se que sem partidos como o Partido da Renovação Social que Kumba Yalá ajudou a criar no xadrez político guineense, a esta hora ainda estaríamos a viver os piores momentos da autocracia e do totalitarismo.
O Partido da Renovação Social lembra que apesar de memória curta também tivemos os nossos maus momentos. E citamos apenas dois casos: o assassinato de 3 militantes nossos, a mando de governo do PAIGC, numa marcha pacífica em plena luz do dia na Avenida Amílcar Cabral em 2004/2005 e o saque e incêndio à nossa sede na mesma altura perpetrado por elementos a mando do PAIGC.
Volvidos estes anos, nenhum rancor ou ódio anima os nossos corações, antes pelo contrário, o Partido da Renovação Social soube através de um incansável e democrático diálogo interno realizar grandes transformações no seu seio e no seio dos seus militantes. Realizámos dois exemplares Congressos, um em 2012 e outro em 2017, onde demos cartas de praxis democrática.
Concorreram várias listas, houve intensos e renhidos debates, e onde, no fim do dia, todos se enfileiraram à volta dos vencedores, Alberto Mbunhe Nambeia e Florentino Mendes Pereira, para mais uma caminhada de luta e perseverança em prol de uma Guiné-Bissau mais justa, mais coesa e mais solidária, contribuições essenciais para o bem-estar do nosso povo.
É isso que fazemos e é isso que temos vindo a fazer. Práticas nebulosas características de regimes autoritários, de andar a tentar manipular forças de segurança, asseguro-vos senhores jornalistas que não são, e nem nunca serão um expediente do Partido da Renovação Social. Nós levamos muito a sério a responsabilidade que impende sobre os nossos ombros e que um dia nos foi confiado pelo povo guineense.
Bissau, 31 de janeiro de 2018
O Porta-voz
Victor Gomes Pereira
Portanto, não passa de uma grande mentira tentar imputar essa responsabilidade como fruto de um estratagema baixo orquestrado pelo Partido da Renovação Social. É bom lembrar que quem está à frente das polícias nem sequer é um militante do PRS.
Ao que parece, o presidente do PAIGC perdeu o tino por causa da tamanha afronta a que se sujeita, neste dealbar do IX Congresso, que ora nos dizem que se realiza, ora nos dizem que não se realiza, fruto de três anos e meio de desastrosa gestão à frente do PAIGC, por isso embrenha-se em elucubrações estéreis a que já nos habituou.
E para não variar insulta e tenta humilhar o Partido da Renovação Social a quem menos devia, porque, se bem se recordam, foi o nosso partido, um partido responsável e empenhado com todo este processo de estabilização das instituições da República, que não esteve com meias medidas, e não esperou pelos resultados oficiais, e deslocou-se à sede do PAIGC cumprimentar e felicitar os dirigentes cimeiros dessa organização política, aquando da sua vitória nas últimas legislativas.
É bom recordar que foi o Partido da Renovação Social, que a bem da estabilidade do regime, apesar das deserções sistemáticas de deputados da maioria, no plenário da Assembleia Nacional Popular, no governo de Simões Pereira, o primeiro desta legislatura, fruto de desavenças profundas com origens no Congresso de Cacheu, não olhou para eventuais dividendos políticos, para fazer passar cinco moções de confiança de borla, em nome da estabilidade que ele próprio não conseguiu obter no seu partido, para a sobrevivência do seu governo.
E antes pelo contrário, em guisa de resposta o senhor Eng. Simões Pereira, com o seu ar sobranceiro vai sempre semeando graves acusações aos que não lhe são afetos, esquecendo-se que sem partidos como o Partido da Renovação Social que Kumba Yalá ajudou a criar no xadrez político guineense, a esta hora ainda estaríamos a viver os piores momentos da autocracia e do totalitarismo.
O Partido da Renovação Social lembra que apesar de memória curta também tivemos os nossos maus momentos. E citamos apenas dois casos: o assassinato de 3 militantes nossos, a mando de governo do PAIGC, numa marcha pacífica em plena luz do dia na Avenida Amílcar Cabral em 2004/2005 e o saque e incêndio à nossa sede na mesma altura perpetrado por elementos a mando do PAIGC.
Volvidos estes anos, nenhum rancor ou ódio anima os nossos corações, antes pelo contrário, o Partido da Renovação Social soube através de um incansável e democrático diálogo interno realizar grandes transformações no seu seio e no seio dos seus militantes. Realizámos dois exemplares Congressos, um em 2012 e outro em 2017, onde demos cartas de praxis democrática.
Concorreram várias listas, houve intensos e renhidos debates, e onde, no fim do dia, todos se enfileiraram à volta dos vencedores, Alberto Mbunhe Nambeia e Florentino Mendes Pereira, para mais uma caminhada de luta e perseverança em prol de uma Guiné-Bissau mais justa, mais coesa e mais solidária, contribuições essenciais para o bem-estar do nosso povo.
É isso que fazemos e é isso que temos vindo a fazer. Práticas nebulosas características de regimes autoritários, de andar a tentar manipular forças de segurança, asseguro-vos senhores jornalistas que não são, e nem nunca serão um expediente do Partido da Renovação Social. Nós levamos muito a sério a responsabilidade que impende sobre os nossos ombros e que um dia nos foi confiado pelo povo guineense.
Bissau, 31 de janeiro de 2018
O Porta-voz
Victor Gomes Pereira