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Bissau, 31 Jan 18 (ANG) - O Chefe de Estado afirmou hoje que a maior missão do novo Primeiro-ministro será de criar condições para a realização das eleições Legislativas justas e transparente ainda este ano.
Bissau, 31 Jan 18 (ANG) - O Chefe de Estado afirmou hoje que a maior missão do novo Primeiro-ministro será de criar condições para a realização das eleições Legislativas justas e transparente ainda este ano.
José Mário Vaz que falava
hoje no acto de investidura do novo Chefe de Governo referiu que Artur Silva
foi a sua escolha, pelo que pede aos guineenses para confiarem nele.
“Hoje, apesar da crise ainda
vigente no país é minha convicção de que
para além do cumprimento de um procedimento legal, a realização das eleições
legislativas dentro do calendário legal, vai ser um marco cheio de ensinamento
neste processo democrático em que vivemos “, disse.
Mário Vaz reconheceu que
durante este período de crise não se conseguiu alcançar todas as metas traçadas
que têm como objetivo, melhorar a qualidade de vida de todos os guineenses.
O Presidente da República
salientou que a Guiné-Bissau espera muito do novo Primeiro-ministro como gestor
do interesse público.
Exortou aos dirigentes políticos
a colocarem os interesses da Nação acima dos pessoais, do grupo ou de partidos,
e disse que e o Estado deve assegurar o
real funcionamento dos serviços públicos, bem como garantir as condições mínimas
para os cidadãos.
“Não é fácil governar neste
país, mas não será de todo impossível, pois tudo dependerá da equipa
governamental a ser escolhida e trabalhando em grupo escolhendo medidas e políticas
acertadas”, salientou.
José Mário Vaz disse que ele
enquanto o primeiro magistrado da Nação não poupará esforços quando o assunto é
consolidar a estabilidade política, garantir o regular funcionamento das
instituições e o reforço da transparência da gestão da coisa pública.
Declarou ser primeiro dos inconformados
com o actual estado das coisas negativas e que será o último a desistir deste
combate, salientando que, hoje mais do que nunca, o destino da Guiné-Bissau está
nas mãos dos guineenses e a hora é de trabalho e verdade por um país melhor,
tendo desejado sucessos ao empossado.
Artur Silva, foi nomeado
terça-feira novo Primeiro-ministro, e havia desempenhado vários cargos ministeriais
nas hostes do PAIGC. ANG/MSC/ÂC/SG
Noticia relacionada: Presidente da República guineense diz ser o "primeiro dos inconformados" no país
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou hoje que é "o primeiro dos inconformados" com o estado de coisas negativas que acontecem no país, mas também é o ultimo a desistir do combate para as mudar.
No seu discurso de posse do novo primeiro-ministro Artur Silva, antigo chefe da diplomacia guineense, que nomeou, na terça-feira, José Mário Vaz disse ser chegada a " hora da verdade e do trabalho" para construir uma Guiné-Bissau melhor.
"Como já tive oportunidade de referir em outras ocasiões: Sou o primeiro dos inconformados com o atual estado das coisas negativas e serei o ultimo a desistir deste combate", destacou o líder guineense.
A Guiné-Bissau passa há cerca de três anos por uma crise politica e um movimento da sociedade civil, constituído essencialmente por jovens dos liceus e das universidades, foi então criado assumindo-se estes como "cidadãos conscientes e inconformados" com a crise.
Os inconformados, que têm feito manifestações nas ruas de Bissau exigem, entre outras reivindicações, a renúncia de José Mário Vaz da Presidência por ser, acusam, o principal responsável pela continuação da crise política.
Hoje na cerimónia de posse, o Presidente guineense apresentou Artur Silva como primeiro-ministro da sua confiança e pediu que os cidadãos do país também confiem no novo chefe do governo.
O Presidente disse que Artur Silva terá como tarefa principal organizar eleições legislativas ainda este ano e que sejam livres e transparentes.
José Mário Vaz considerou não ser fácil governar a Guiné-Bissau, mas também afirmou que não é uma tarefa impossível desde que se tenham "pessoas certas em lugares certos e com políticas certas".
No discurso, o líder guineense não se referiu à Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) que ameaça aplicar sanções aos dirigentes do país lusófono se estes não alcançarem entendimento quanto à figura do primeiro-ministro até hoje.
Uma delegação de alto nível daquela organização é esperada ainda hoje em Bissau.
"Hoje mais do que nunca o nosso destino está nas nossas mãos", frisou José Mário Vaz.
MB // EL
Lusa/Fim
"Como já tive oportunidade de referir em outras ocasiões: Sou o primeiro dos inconformados com o atual estado das coisas negativas e serei o ultimo a desistir deste combate", destacou o líder guineense.
A Guiné-Bissau passa há cerca de três anos por uma crise politica e um movimento da sociedade civil, constituído essencialmente por jovens dos liceus e das universidades, foi então criado assumindo-se estes como "cidadãos conscientes e inconformados" com a crise.
Os inconformados, que têm feito manifestações nas ruas de Bissau exigem, entre outras reivindicações, a renúncia de José Mário Vaz da Presidência por ser, acusam, o principal responsável pela continuação da crise política.
Hoje na cerimónia de posse, o Presidente guineense apresentou Artur Silva como primeiro-ministro da sua confiança e pediu que os cidadãos do país também confiem no novo chefe do governo.
O Presidente disse que Artur Silva terá como tarefa principal organizar eleições legislativas ainda este ano e que sejam livres e transparentes.
José Mário Vaz considerou não ser fácil governar a Guiné-Bissau, mas também afirmou que não é uma tarefa impossível desde que se tenham "pessoas certas em lugares certos e com políticas certas".
No discurso, o líder guineense não se referiu à Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) que ameaça aplicar sanções aos dirigentes do país lusófono se estes não alcançarem entendimento quanto à figura do primeiro-ministro até hoje.
Uma delegação de alto nível daquela organização é esperada ainda hoje em Bissau.
"Hoje mais do que nunca o nosso destino está nas nossas mãos", frisou José Mário Vaz.
MB // EL
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