Bissau,31
Jan 18 (ANG) – O Partido da Renovação Social (PRS), considera de “mentira”
imputar o partido a responsabilidade do cerco da sede do Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC),ocorrido na madrugada de terça-feira
por forças policiais.
Em
conferência de imprensa realizada hoje, o porta-voz dos renovadores, Victor Pereira
afirmou que, quem está à frente dos polícias nem sequer é um militante do PRS.
“Foi
com alguma incredulidade que registamos num acto de autêntico desespero, numa
edição de quarta-feira na RDP-África, algumas inverdades proferidas por
Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC, nas quais afirma que o PRS, entre
outras pessoas, têm mãos no cerco policial à sede do PAIGC, e que todos sabem,
trata-se de um mero expediente de execução de uma acção judicial”, explicou.
Victor
Pereira disse que, ao que parece, “o Presidente do PAIGC perdeu o tino por
causa da tamanha afronta a que se sujeita, nesta dealbar do IX Congresso que
ora lhes dizem que se realiza, ora dizem que não, fruto de três anos e meio da
desastrosa gestão à frente do PAIGC, por isso embrenha-se em elucubrações a que
já nos habituou”.
“E
para não variar insulta e tenta humilhar o Partido da Renovação Social a quem
menos devia, porque, se bem se recordam, foi o nosso partido, responsável e
empenhado com todo o processo de estabilização das instituições da República”, disse.
O
Porta-Voz do PRS frisou que foi os
renovadores que a bem da estabilidade do regime, apesar das deserções
sistemáticas de deputados da maioria no plenário da Assembleia Nacional Popular
no governo de Domingos Simões Pereira, o primeiro desta legislatura, fruto de
desavenças profundas com origens no Congresso de Cacheu, não olhou para
eventuais dividendos políticos para fazer passar cinco moções de confiança de
borla.
“E
antes pelo contrário, em guisa e resposta ao senhor Domingos Simões Pereira com
o seu ar sobranceiro vai sempre semeando graves acusações aos que não lhe são
afectos, esquecendo-se que sem partidos como o PRS que Kumba Yalá ajudou a
criar no xadrez político guineense, a esta hora ainda estaríamos a viver os
piores momentos da autocracia e do totalitarismo”, afirmou.
ANG/ÂC/SG