Bissau - O Adjunto do Director-geral do Serviço de Migração e Fronteiras (SMF) da Guiné-Bissau explicou, esta terça-feira, 10 de Dezembro, os moldes em que os 72 cidadãos turcos viajaram no início desta semana, a partir de Bissau com destino a Portugal.
Em declarações à PNN, Mamadi Cassamá disse que o grupo em causa chegou ao país em viagem de cariz turístico, com toda a documentação necessária, e que tinha Portugal como destino.
«Vieram a título de turismo, já têm todos os requisitos necessários e não há nada que impeça a sua entrada. Como já querem sair do país, fizeram uma solicitação e chegámos à conclusão que os seus documentos estavam em conformidade com as normas internacionais», disse Mamadi Cassamá.
O responsável informou que os viajantes não tinham vistos de entrada para Portugal, remetendo a questão para a companhia aérea lusa, TAP, que vendeu os bilhetes das viagens aos turcos.
Sobre a possibilidade de serem cidadãos sírios, Mamadi Cassamá, desmentiu, garantindo que os documentos apresentados por estes indivíduos exibem nacionalidade turca.
«Os passaportes deles são de nacionalidade turca, portanto são turcos. O primeiro grupo era composto por 34 pessoas, seguido de outro grupo, totalizando 72 pessoas», disse o encarregado do Serviço de Migração e Fronteiras da Guiné-Bissau.
No que respeita ao controlo das fronteiras nacionais, Mamadi Cassamá reconheceu a falta de meios para as devidas acções de controlo das linhas fronteiriças da Guiné-Bissau, contudo disse estar confiante pela forma como este processo é conduzido pelos Serviços de Migração e Fronteiras.
O responsável informou ainda que, durante o tempo em que os turcos estiveram no país, foram sujeitos a medidas controlo.
«Estiveram sob a vigia e o controlo das autoridades. Entre eles, alguns entraram no país com visto de trânsito», referiu Mamadi Cassamá, indicando que os passageiros em causa adquiriram bilhetes da TAP, com destino a Portugal.