A
presidente da Comissão da União Africana (UA), Nkosazana Dlamini Zuma,
apresentou na cimeira da organização a sua visão de África daqui a 50 anos: com
uma língua única, peso diplomático, exploração espacial e TGV.
Adis
Abeba, 30 jan (Lusa) -- A presidente da Comissão da União Africana (UA),
Nkosazana Dlamini Zuma, apresentou hoje na cimeira da organização a sua visão
de África daqui a 50 anos: com uma língua única, peso diplomático, exploração
espacial e TGV.
Em 2063, as línguas dos antigos colonizadores desapareceram e foram substituídas pelo swahili (língua comum a vários países da África Oriental), enquanto as grandes cidades de África estão ligadas por um comboio de grande velocidade (TGV), o que permite visitar o continente num mês, descreveu Zuma.
Escrita como uma mensagem a um hipotético amigo em 2063, a visão da presidente do órgão executivo da UA foi exposta na 22.ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo do bloco pan-africano, que começou hoje em Adis Abeba.
"Conflitos, fome e má nutrição, doenças e pobreza" foram erradicados em 2063 e a Confederação de Estados Africanos, criada há 12 anos, é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, adiantou.
No "e-mail" imaginário, Zuma diz que daqui a 50 anos, África tem a sua própria agência espacial e que Kinshasa (República Democrática do Congo) eclipsou Paris e Milão como capital da moda, enquanto os apreciadores de chocolate preferem Accra (Gana) a Bruxelas.
Na abertura da cimeira de dois dias, realizou-se a passagem da presidência rotativa da UA entre o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, e o Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, que prometeu trabalhar com os membros do bloco pan-africano para que o "continente ocupe o seu justo lugar" no mundo.
As vítimas dos conflitos no Sudão do Sul e na República Centro Africana foram evocadas, tendo Hailemariam Desalegn pedido "soluções urgentes para impedir (...) dois países irmãos de caírem no abismo".
A 22.ª cimeira do bloco de 54 países tem como tema central "A Agricultura e a Segurança Alimentar", mas os combates que decorrem no Sudão do Sul e os últimos desenvolvimentos na República Centro-Africana obrigaram a recentrar a agenda da reunião.
Lusa
Em 2063, as línguas dos antigos colonizadores desapareceram e foram substituídas pelo swahili (língua comum a vários países da África Oriental), enquanto as grandes cidades de África estão ligadas por um comboio de grande velocidade (TGV), o que permite visitar o continente num mês, descreveu Zuma.
Escrita como uma mensagem a um hipotético amigo em 2063, a visão da presidente do órgão executivo da UA foi exposta na 22.ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo do bloco pan-africano, que começou hoje em Adis Abeba.
"Conflitos, fome e má nutrição, doenças e pobreza" foram erradicados em 2063 e a Confederação de Estados Africanos, criada há 12 anos, é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, adiantou.
No "e-mail" imaginário, Zuma diz que daqui a 50 anos, África tem a sua própria agência espacial e que Kinshasa (República Democrática do Congo) eclipsou Paris e Milão como capital da moda, enquanto os apreciadores de chocolate preferem Accra (Gana) a Bruxelas.
Na abertura da cimeira de dois dias, realizou-se a passagem da presidência rotativa da UA entre o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, e o Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, que prometeu trabalhar com os membros do bloco pan-africano para que o "continente ocupe o seu justo lugar" no mundo.
As vítimas dos conflitos no Sudão do Sul e na República Centro Africana foram evocadas, tendo Hailemariam Desalegn pedido "soluções urgentes para impedir (...) dois países irmãos de caírem no abismo".
A 22.ª cimeira do bloco de 54 países tem como tema central "A Agricultura e a Segurança Alimentar", mas os combates que decorrem no Sudão do Sul e os últimos desenvolvimentos na República Centro-Africana obrigaram a recentrar a agenda da reunião.
Lusa