De acordo com o porta-voz da Polícia da República de Moçambique
(PRM), Orlando Madumana, que falava na segunda-feira em Maputo, os incidentes
envolveram um jovem de 23 anos, acusado de ter roubado artigos de um veículo
estacionado no bairro de Malhangalene B, e um segundo jovem, de 22 anos,
espancado até à morte por populares, no bairro da Urbanização, também na
capital.
As autoridades moçambicanas condenam "veementemente" os linchamentos por populares nos principais bairros periféricos da capital moçambicana, e apelam para cumprimento dos procedimentos legais.
As autoridades moçambicanas condenam "veementemente" os linchamentos por populares nos principais bairros periféricos da capital moçambicana, e apelam para cumprimento dos procedimentos legais.
"Apelamos
para que, ao neutralizarem os criminosos, os encaminhem às esquadras mais
próximas para evitar esse tipo de situações de fazer justiça pelas próprias
mãos", frisou o porta-voz da PRM.
Madumana
afirmou ainda que a polícia moçambicana está no encalço dos líderes dos grupos
que praticaram os linchamentos.
Em
2009, um relatório apresentado pela Procuradoria-Geral da República de Moçambique
(PGR), dava conta de que as autoridades moçambicanas registaram um total de 78
casos de linchamento em todo país, naquele ano, de que resultaram 51 mortes. Aqui