Cavaco
Silva pediu ao Ministério Público (MP) para manter o procedimento criminal
contra o homem que o terá ofendido durante as cerimónias do 10 de Junho, que
decorreram em Elvas, avança o "Diário de Notícias". Em Setembro do
ano passado, o Presidente da República enviou ao MP uma declaração
"utilizando a faculdade de depor por escrito" considerando que as
palavras proferidas por Carlos Costal foram "ofensivas da honra e
dignidade pessoais".
"Pretendo
que se mantenha o procedimento criminal, nos termos do n.º 3 do artigo 328.º do
Código Penal", lia-se na declaração, a que o jornal teve acesso. O
"procedimento criminal cessa se o PR expressamente declarar que dele
desiste", surge no documento.
Na
notificação de acusação a Carlos Costal é referido que o arguido "se
encontrava a três metros do Presidente da República, dirigiu-se-lhe,
apontando-lhe a mão direita, e proferiu, em voz alta, as seguintes palavras:
"és um chulo, gatuno ladrão", tendo, de seguida, dito ainda "vai
trabalhar, malandro". ionline.pt