terça-feira, 21 de janeiro de 2014

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA: LAGOSTA MANDELA, JACARÉ DOS SANTOS


Orlando Castro – Folha 8, 17 janeiro 2014
Um mês depois da mor­te de Nelson Mandela não param de surgir homenagens à sua memória. Desta feita, a uma nova espécie de lagosta que foi des­coberta na costa da África do Sul e os cientistas deram o nome do antigo lí­der sul-africano.
A lagosta representa uma descoberta para a comunidade científica já que não é muito similar a um crustáceo da mesma espécie. Encontrada na costa da África do Sul em 2011 permane­ceu até agora sem uma denominação científica. No entanto, após a morte de Nelson Mandela os cientistas de­cidiram fazer-lhe uma homenagem e baptizaram a lagosta com o seu nome – Munidopsis Mandelai (nome cientí­fico).
A lagosta, que tem várias semelhan­ças com um caranguejo, foi descober­ta por Diva Amon, uma estudante de doutoramento do Museu de História Natural, em Londres.
“Descobrimos a nova espécie inespe­radamente, durante uma investigação subaquática a madeira e ossos de ba­leia no monte subaquático no sudoes­te do oceano Índico, uma área inex­plorada”, explicou Diva Amon, citada pelo Daily Mail.
A nova espécie de lagosta foi encon­trada a uma profundidade de 750 metros e tem uma carapaça de ape­nas sete milímetros. “A descoberta é outro exemplo de como a exploração das águas profundas continua a reve­lar os mistérios dos ecossistemas su­baquáticos”, concluiu a investigadora.
Embora não seja para já, pelo menos assim esperam os indefectíveis e or­todoxos homens do Presidente ango­lano, tudo leva a crer que os cientistas irão um dia destes fazer aprofundados estudos em alguns dos nossos rios para confirmar o que há muito se suspeitava sobre a existência de uma desconhecida espécie de jacarés. Crê­-se, embora ainda sem base científica, que essa rara espécie é de cor preta e vermelho-rubro, ostentando no dorso uma roda dentada e uma catana.
Os dados preliminares, recolhidos ao longo das últimas décadas, permitem concluir tratar-se de um tipo de jaca­rés com elevado quociente de inteli­gência, pois só se alimentam de seres humanos considerados de segunda categoria, para além de respeitarem democrática e solenemente a escolha da ementa dos tratadores.
Embora se desconfiasse que a espécie existe há muitos anos, só em 2013 foi possível confirmar, através de insus­peitos testemunhos, que esses jacarés têm uma especial predilecção alimen­tar por cidadãos que antes tenham estado detidos e tenham sido tortu­rados.
Na posse destes elementos testemu­nhais, os cientistas vão logo que pos­sível procurar “in loco” outras provas, podendo para isso contar com o apoio táctico e logístico das forças armadas presidenciais e de segurança do país, elas próprias exímias na manutenção e sobrevivência desta espécie.
Embora existam muitos nomes pas­síveis de serem dados a estes jacarés, é tradição os cientistas respeitarem escrupulosamente a hierarquia polí­tica da pátria dos animais, pelo que à espécie deverá ser dado o nome Cro­codylus Eduardo dos Santos. Fonte:PG