Sidibé torna-se assim a segunda pessoa do Estado segundo a
Constituição que estipula que em caso de férias da presidência ou "de
impedimento definitivo ou absoluto", as funções de chefe de Estado são
exercidas pelo presidente da Assembleia nacional.
Este antigo funcionário da alfândega de 68 anos competiu com um
deputado da oposição, Oumar Mariko, durante a votação organizada por ocasião da
primeira sessão da nova legislatura. Sidibé obteve 115 votos contra 11 do seu
rival. Houve 20 votos brancos e um nulo para um total de 147 deputados.
Nas legislativas de 24 de Novembro e 15 de Dezembro, o partido do
presidente Keita, o Reunificação para o Mali (RPM), havia obtido 66 lugares
para deputados e dispõe de uma maioria absoluta com eleitos de partidos
aliados.
A eleição do gabinete da Assembleia nacional, que figurava na
ordem do dia inicial da sessão, terá lugar "nos próximos dias",
segundo uma fonte no secretariado-geral.
Tradicionalmente, após a eleição do presidente da Assembleia
nacional do Mali, o Primeiro-ministro apresenta a sua demissão ao presidente da
República. Segundo um próximo do chefe de Estado interrogado pela AFP, o actual
chefe do governo, Oumar Tatam Ly deverá "sem problema" ser
reconduzido ao seu posto. Todavia, a sua equipa poderá ser substituída
"com profundidade", indicou a mesma fonte. Angop / seneweb.com