A antiga
colónia espanhola em Africa, que pediu a adesão à Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP) em 2010, e que viu a sua pretensão recusada em grande
parte devido à resistência de Lisboa, pode vir a ser este ano admitida na
organização, por ocasião da cimeira de Julho, em Díli.
O Governo português admite
agora uma posição de "apoio empenhado e construtivo"' ao processo,
tal como foi assumido pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação.
Luis Campos Ferreira fez
estas declarações numa intervenção num colóquio sobre o tema em Lisboa, em
Dezembro, e que o Expresso recorda num texto da sua edição impressa, e não em
declarações ao jornal, como por lapso é referido na primeira página.
Esta mudança de estratégia
do Governo face à entrada na CPLP de um país considerado como uma ditadura,
deve-se à posição dos seus parceiros na organização, mais favoráveis à adesão,
mas é ressalvada pela condição da Guiné Equatorial dar sinais inequívocos de
abertura e empenhamento no cumprimento do programa de ação a que se comprometeu
com a CPLP. Expresso