terça-feira, 23 de setembro de 2014

CAMARÕES, COSTA DO MARFIM E GUINÉ CONACRI ORGANIZAM CAN 2019, 2021 E 2023

A Confederação Africana de Futebol (CAF) atribuiu a organização dos seus torneios de 2019 e 2021 aos Camarões e à Costa do Marfim, respetivamente. Concedeu igualmente o direito de organização do torneio de 2023 à Guiné Conacri.
 
A reunião do comité executivo da CAF decorreu este sábado em Adis Abeba, na Etiópia. Devia votar para as edições de 2019 e 2021 do Campeonato Africano das Nações (CAN), mas a atribuição do torneio de 2023 foi um evento inesperado.
 
A CAF anunciou em janeiro ter recebido seis candidaturas para o CAN 2019 e três propostas para a edição de 2021 do seu principal torneio de seleções nacionais. 
 
As candidaturas oficiais para o CAN 2019 eram de Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Guiné Conacr, República Democrática do Congo e Zâmbia. Argélia, a Costa do Marfim e Guiné Conacri apresentaram igualmente as suas candidaturas para a edição de 2021. A RDC, por seu turno, retirou-se da corrida há dois meses.
 
Os Camarões já organizaram o Campeonato Africano das Nações em 1972 e preveem organizar o de 2019 em quatro cidades (Bafoussam, Doualá, Garoua e Yaoundé).
 
A Costa do Marfim organizou igualmente o torneio uma vez em 1984, e prevê utilizar as cidades de Abidjan, Bouaké, Korogho, San Pedro e a capital, Yamoussoukro, para a edição de 2021.
 
A candidatura da Guiné Conacri para o CAN de 2019 e 2021 prometeu utilizar as cidades de Conacri (capital), Kankan, Labé e Nzérékoré, num país que nunca organizou um CAN – mas, com base na sua apresentação e no seu compromisso, a CAF decidiu atribuir-lhe a edição de 2023, segundo um porta-voz do órgão reitor do futebol africano.
 
A África do Sul organizou a última edição do CAN, ganha pela Nigéria, que bateu o Burkina Faso por 1-0 na final, o ano passado. Marrocos vai acolher a edição de 2015, a decorrer de 17 de janeiro a 8 de fevereiro.
 
O mês passado, a CAF lançou um novo processo de candidaturas para o CAN 2017, depois de a Líbia se ter retirado devido à situação de insegurança prevalecente no país.
 
O Quénia, a Argélia, a Etiópia, o Gana, o Mali e o Zimbabwe exprimiram o seu interesse na organização deste torneio antes da data limite de 30 de setembro. Uma decisão será tomada sobre os direitos de organização no próximo ano. Fonte: Aqui