Em declarações à ANG, o Presidente do Sindicato da empresa, José Carlos Baptista disse que consta ainda no Caderno Reivindicativo a regularização do pagamento da divida para com o Instituto Nacional da Segurança Social e das quotas sindicais.
O pagamento do fundo social dos trabalhadores, a implementação da reforma e melhoria das condições de trabalho e da assistência médica e medicamentosa, são outras reclamações dos trabalhadores da EAGB.
“Apesar dos esforços do executivo em evidenciar meios para funcionamento da EAGB, continuamos na situação de tamanha sofrimento e dificuldades porque a nossa grelha salarial é baixa e além de mais os salários não são pagos atempadamente”, lamentou o Presidente do Comité Sindical da EAGB.
Sublinhou que para o bem da população guineense em geral o Comité Sindical manifesta a sua total abertura e disponibilidade ao diálogo com o patronato para uma solução concertada.
José Carlos Baptista disse que o pré-aviso de greve foi entregue ao patronato desde o passado dia 16 do corrente mês mas que até então não houve uma reacção do governo.
“Isso significa que não há outra alternativa a não ser o recurso a greve”, considerou Carlos Baptista.
A paralisação dos serviços de água e electricidade foi convocada numa altura em que a EAGB melhorou consideravelmente o fornecimento desses bens aos seus clientes na cidade de Bissau.
FONTE: ANG/AALS/SG