Na Guiné-Bissau, depois da nomeação e tomada de posse do novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Biague Na Tan, aguarda-se agora a indicação dos chefes dos ramos do exército.
Enquanto isso, a ruptura ou não com o passado recente dos militares guineenses representa, de momento, motivo de reflexão entre os actores políticos e intelectuais guineenses.
O contexto político-militar que envolve a exoneração do General Indjai e a consequente nomeação de Biagué Na T, expressa uma visão analítica bem acentuada.
Para Filomena Mascarenhas Tipote, que já foi ministra da Defesa Nacional, falar da reforma no sector da defesa e segurança, considerada crucial para a estabilidade efectiva do país, há que sublinhar várias questões que têm que ser respondidas.
Tipote assinala as verdadeiras razões de crispação crónica no interior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, apontando o diálogo como uma arma adequada para garantir a estabilidade no sector.
Em função deste cenário, a especialista discorda com o argumento de que com a nomeação do novo Chefe de Estado-maior, o país vai poder respirar, em definitivo.
Mascarenhas Tipote acredita mesmo que a única saída é não personalizar, mas sim institucionalizar as Forças Armadas guineenses. Fonte: Aqui
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Filomena Tipote, seja sincera, não há crispação crónica no interior das Forças Armadas da Guiné-Bissau.
Os sucessivos golpes e contragolpes são consequências de crispação crónica no interior do PAIGC, partido que governou o país nos últimos 40 anos.
De acordo com João Bernardo Vieira, Secretário de estado de transportes, quando o PAIGC está bem, o país está bem e quando o PAIGC está mal o país fica doente ou turbulento.
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De acordo com João Bernardo Vieira, Secretário de estado de transportes, quando o PAIGC está bem, o país está bem e quando o PAIGC está mal o país fica doente ou turbulento.