Fonte: odemocratagb.com
A Embaixada do Brasil da Guiné-Bissau , em parceria com o Ministério da Educação Nacional inaugura hoje um centro educativo “ Amizade São Paulo”, em Bissau.
O Centro é resultado da cooperação entre a Guiné-Bissau e o Brasil. Envolve parceiros brasileiros Agência Brasileira de Cooperação(ABC), o Escritório da UNESCO(Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) no Brasil, a Função Gol de Letra e a Secretaria de Educação no município de Vitória.
O projecto nascido de um pedido de ajuda da Associação Amizade do Bairro de São Paulo, dirigido em 2009, à organização não-governamental brasileira Fundação Gol de Letra, vai beneficiar 198 crianças de uma das zonas de Bissau considerada carenciada e em que as crianças eram obrigadas a deslocarem para outras zonas da capital Bissau para os menores terem acesso à escola, sobretudo o ensino básico.
Depois do pedido formulado pela Associação Amizade do Bairro São Paulo à Agência Brasileira de Cooperação em 2009, a iniciativa envolveu de imediato outros parceiros e mobilizou a população na construção da escola, com “ações de formação em áreas como construção civil, empreendedorismo social, educação e gestão de recursos”, realça a organização na sua carta entregue ao Jornal O Demoicrata..
A propósito, em 2010, os membros da Associação Amizade do bairro receberam igualmente formação acerca de boas práticas socioeducativas para constituírem o corpo de instrutores de educação não formal do centro.
O centro educativo abrange o edifício da escola, cantina, uma sala multiuso, dois campos polidesportivos , um poço de água equipado com painel solar e cinco Bongolõs (pequenas casas) para atividades culturais.
“A construção do Centro Comunitário, denominado Centro Educacional Amizade São Paulo foi um sucesso graças a participação de jovens, que receberam formação na área de construção civil, bio construção e empreendedorismo social”, diz a organização em comunicado.
De acordo com o mesmo documento, o centro recebeu o nome de “ Jovens para Lideranças para multiplicação de boas práticas socioeducativas.
Por: Filomeno Sambú