O ginecologista da República Democrática do Congo, Denis Mukwege, recebeu hoje o prémio Sakharov no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, e não escondeu a emoção no seu discurso.
Denis Mukwege foi recebido com grande entusiasmo no Parlamento Europeu para a cerimónia do Prémio Sakharov 2014. O galardão foi atribuído pelo trabalho desenvolvido em prol da defesa das mulheres vítimas de violência sexual.
Conheça o trabalho desenvolvido por Denis Mukwege num perfil traçado por Leonardo Silva.
Prémio Sakharov de Liberdade do Pensamento foi entregue ao médico de 59 anos que já tratou mais de 40 mil mulheres e crianças no Hospital Panzi, em Bukavu, que fundou há 15 anos para ajudar as mulheres e jovens vitimas de violação durante e após o conflito de 20 anos na República Democrática do Congo.
No seu discurso o galardoado perguntou : "como é que conseguimos dormir tranquilos quando nos entregam um bebé de seis meses com a vagina destruída pela penetração brutal de um adulto, por objectos ou produtos químicos?" e reforçou que “o corpo da mulher se tornou um campo de batalha e a violação é usada como arma de guerra".
A eurodeputada socialista portuguesa, Liliana Rodrigues, acompanhou Denis Mukwege estes dias e elogiou o galardoado, mas salvaguardou que no domínio do direito das mulheres, na maioria das vezes, " a punição fica aquém ou simplesmente não existe, é isto que não podemos tolerar. Nós temos de garantir que nenhuma mulher há-de sofrer qualquer tipo de agressão pelo facto de ser mulher." RFI- OUVIR
Conheça o trabalho desenvolvido por Denis Mukwege num perfil traçado por Leonardo Silva.
Prémio Sakharov de Liberdade do Pensamento foi entregue ao médico de 59 anos que já tratou mais de 40 mil mulheres e crianças no Hospital Panzi, em Bukavu, que fundou há 15 anos para ajudar as mulheres e jovens vitimas de violação durante e após o conflito de 20 anos na República Democrática do Congo.
No seu discurso o galardoado perguntou : "como é que conseguimos dormir tranquilos quando nos entregam um bebé de seis meses com a vagina destruída pela penetração brutal de um adulto, por objectos ou produtos químicos?" e reforçou que “o corpo da mulher se tornou um campo de batalha e a violação é usada como arma de guerra".
A eurodeputada socialista portuguesa, Liliana Rodrigues, acompanhou Denis Mukwege estes dias e elogiou o galardoado, mas salvaguardou que no domínio do direito das mulheres, na maioria das vezes, " a punição fica aquém ou simplesmente não existe, é isto que não podemos tolerar. Nós temos de garantir que nenhuma mulher há-de sofrer qualquer tipo de agressão pelo facto de ser mulher." RFI- OUVIR