Domingos Simões Pereira disse
entre muitos “ais”que "Apesar dos significativos avanços, muito
encorajadores, o Governo admite com realismo que existem riscos e fragilidades
importantes que merecem atenção e respostas adequadas". Mas, respostas adequadas
por parte de quem? Será que a Guiné-Bissau não é um Estado soberano, na visão
do actual Primeiro-ministro? O que é que ele foi la pedir: dinheiro, armamento,
tropa? O problema não se trata de desejar mal ao actual executivo, mas, em
democracia, o povo precisa de saber “respostas adequadas”em que aspecto? Como
descreveu o Representante da ONU no país, referindo-se as desigualdades
económicas existentes, em que "um punhado de gente tem muito e a grande
maioria não tem suficiente."; que "As infra-estruturas necessárias ao
desenvolvimento da agricultura e à exploração de recursos naturais são quase
inexistentes, o mesmo acontece na saúde, educação, água, electricidade,
transportes e comunicações, para citar algumas áreas". Cabe-nos a nós
cidadãos “arregaçar as mangas” e não é pedir esmola, choramingar, que nos liberta desta apatia profunda em que
nos encontramos.
É bom que o Primeiro-ministro
saiba que ,na nossa terra, Guiné-Bissau, a “Má governação” é e será sempre o
“motor” da história daquele país.