quarta-feira, 19 de novembro de 2014

PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE PEDE RENOVAÇÃO DO MANDATO DA ONU NO PAÍS


Os gangues da CPLP não fazem falta nessas reuniões, só sabem perturbar e arranjar protagonismo. Sabe-se que esses bandidos são conselheiros do nosso Primeiro-Ministro. Que tristeza!

 
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, pediu hoje nas Nações Unidas que a organização renove o seu mandato no país.
 
"A fase em que estamos no processo de estabilização e reconstrução do nosso estado de direito e da nossa economia requer que a Guiné-Bissau continue na agenda das Nações Unidas com um acompanhamento contínuo. Por isso, defendemos, no imediato, a continuação do UNIOGBIS", defendeu o primeiro-ministro perante o Conselho de Segurança da ONU.
 
O atual mandato do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) termina a 30 de novembro. O Conselho de Segurança deve decidir até fevereiro sobre um novo mandato.
 
Simões Pereira disse que fez o mesmo pedido no inicio do mês, aquando da visita da Missão de Avaliação Estratégica das Nações Unidas, que terminou a 14 de novembro. O relatório desta visita, que deve servir de base a uma decisão, será divulgado em janeiro.
 
Semanas depois, em fevereiro, o país vai organizar uma mesa redonda com parceiros internacionais. No seu discurso, o primeiro-ministro designou o encontro de "conferência de doadores" e pediu o apoio da ONU, agradecendo o facto de a organização ter mantido o país na agenda e considerando a sua colaboração como estratégica.
 
"A Guiné-Bissau regressa a este fórum de diálogo em estado de renovação completa, com novas autoridades políticas e uma nova esperança de construir um estado e uma sociedade mais mobilizada para as grandes aspirações nacionais", disse ainda o primeiro-ministro.
 
Simões Pereira explicou que o acordo "entre os principais partidos políticos nacionais, em particular entre o PAIGC e PRS, os dois partidos maioritários no parlamento, é um pilar de governação e condição suficiente para proceder a reformas inclusivas e ajustes das instituições fundamentais do Estado."
 
"Apesar dos significativos avanços, muito encorajadores, o Governo admite com realismo que existem riscos e fragilidades importantes que merecem atenção e respostas adequadas", disse o responsável. 
 
Também esta terça-feira, Simões Pereira participou na reunião de alto nível do Grupo Internacional de Contacto sobre a Guiné-Bissau (GIC-GB).
 
Na reunião, estiveram ainda presentes o representante Especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, o secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o embaixador Murade Murargy, e o representante Especial da CPLP na Guiné-Bissau, António Alves Lopes.  RTP

Leia também: Guiné-Bissau: Brasil inaugura centro de formação para forças de segurança pública