O porta-voz do comando-geral da Polícia, Pedro Cossa diz que o sequestro do empresário Momade Bashir Sulemane é produto de organizações criminosas que operam no país. Cossa diz não haver qualquer relação entre o sequestro de Bashir e a notícia veiculada por órgãos de informação estrangeiros(quenianos e indianos ) sobre as prisões efectuadas recentemente no Quénia, numa operação em que foram presas quatro pessoas por alegado envolvimento no tráfico de droga. “Estamos perante um crime organizado. Neste momento estamos a trabalhar e estamos num bom caminho com vista a esclarecermos este caso com rapidez”, disse.
Questionado sobre as informações que associam o desaparecimento do empresário ao desmantelamento, no Quénia, de um grupo envolvido no tráfico de droga, uma operação em que está envolvida a agência de combate à droga dos Estados Unidos, a Drug Enforcement Agency (DEA), Cossa disse que não tinha informação e nem vai contactar as autoridades policiais quenianas, uma vez que a Procuradoria-Geral da República já se pronunciou na devida altura, quando os americanos apontaram o empresário com “barão da droga”.
“Não vamos relacionar os factos. A Polícia está a trabalhar no caso de sequestro. Não há relação entre a acusação feita na altura e o rapto”, disse Cossa. (Cláudio Saúte). FONTE: canalmoz.net