terça-feira, 20 de janeiro de 2015

DIREÇÃO-GERAL DA CULTURA PRETENDE ACENDER 75 MIL VELAS NA PRAÇA DOS HERÓIS NACIONAIS

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A direcção-geral da Cultura em colaboração com a Casa da Guiné-Bissau em Portugal, pretende acender 75 mil velas no dia 23 de janeiro na Praça dos Heróis Nacionais num projecto denominado“iniciativa luz solidária”.
 
As velas acesas serão colocadas em forma de bandeira nacional para iluminar durante algumas horas a Praça dos Heróis Nacionais. Uma fonte da direcção-geral da Cultura contou ao nosso jornal que a iniciativa de acender 75 mil velas tem como propósito atingir o “records do guiness”, dado que a última iniciativa de género decorreu em Filipinas, com 56 mil velas acesas.
 
Em declarações a’O Democrata, o director-geral da Cultura, João Cornélio Gomes Correia, explicou que o projecto “é um gesto de amor dos cidadãos guineenses a favor dos que mais precisam”, frisando que uma parte dos fundos recolhidos no âmbito do projecto “luz solidária” será revertida para acções sociais.
 
De acordo com o responsável, a Guiné-Bissau tem uma imagem negativa pelo mundo fora e a iniciativa pode contribuir no retorno do bom nome do país. “Cada vela acesa será vendida num valor de 500 Francos CFA, por isso pedimos aos cidadãos nacionais e em particular aos citadinos de Bissau no sentido de colaborarem”, adiantou o responsável do evento, mostrando-se confiante no sucesso da iniciativa. “Os guineenses já demonstraram que são solidários e sempre serão solidários”, afirmou.
 
Contou por outro lado que a associação (Casa da Guiné em Portugal) pretende construir no futuro a “Casa da Guiné” no país, com a finalidade de apoiar ou servir melhor as pessoas portadoras de deficiências, vítimas de catástrofes naturais e os que se encontram num estado crítico de vida.
 
Questionado a razão da escolha do dia 23 de Janeiro, o director-geral da Cultura explicou que a data escolhida para a iniciativa “Luz Solidária” não tem nada a ver com a questão histórica do país, mas sim, é apenas uma coincidência.

“Escolhemos essa data por causa dos instrumentos de sons que até aquele dia pode chegar ao país, mas se demorar pode ser também alterada”, esclareceu.
 
Por: Rafaela Iussufi Quetá