Pergunto: por onde vagueia a CPLP,
nas nuvens ou na Guiné-Bissau? Eles (os lacaios dos tugas) só reagem e
hostilizam sociedades onde as suas empresas não garimpam. Há dias escutamos os
gritos "Sava, Save" de Afonso Dhlakama em que anuncia, num comício na
Beira (Moçambique), da criação da república centro e norte daquele país
lusófono, da qual vai ser presidente, não reconhecendo o governo da Frelimo
saido das ultimas eleições gerais. Dhlakama jurou: "A Renamo vai formar os
governos provinciais nas seis províncias e eu, Afonso Dhlakama, passarei a ser
presidente da república do centro e norte de Moçambique". Mas, que
estabilidade é esta senhor Murade Isaac Murargy, no seu próprio país? Se algo
semelhante passasse na Guiné-Bissau, a CPLP que o senhor representa, e seus
lacaios de Portugal, Angola e Cabo Verde, já teriam feito romaria para se
queixar ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, alegando tribalismos e
reformas nas forças armadas, etc. E agora, por quê, para a CPLP, esse silêncio
ensurdecedor? Ah, já sei, porque Moçambique é um Estado soberano e a
Guiné-Bissau não o é?
Pela Guiné-Bissau não morro
ajoelhado, mas sim de pé!
Viva a a República da Guiné-Bissau!