A indiferença do governo e do presidente da República perante a morte de portugueses que recorrem aos serviços de saúde disfuncionais por motivos economicistas demonstram uma vez mais as intenções e o mau caráter que se apoderou daqueles políticos no mau desempenho das funções para que foram eleitos. Não é aceitável que continuem a ocupar cargos de tão grande importância sem que sofram as consequências punitivas das mortes que causam. Na primeira linha está o ministro da Saúde, Paulo Macedo, contudo isso não iliba das responsabilidades o governo no seu todo nem o presidente da República - quem cala consente. A indiferença perante o descalabro a que o Serviço Nacional de Saúde chegou só pode ter uma leitura: eles estão-se borrifando para os portugueses que morrem por falta de cuidados médicos. Todos eles, sem exceção, são, os Doutores Morte, que deviam ser criminalizados pelas mortes causadas devido às suas políticas erróneas e desumanas. Criminosas. (MM / PG)