Por, RFI
Na Guiné-Bissau, o Procurador-geral da República denunciou hoje o recrutamento de jovens guineenses por redes terroristas. António Sedja Man disse que o fenómeno atinge a Guiné-Bissau não em termos de acção, mas sim em recrutamento.
No âmbito de Assistência e Capacitação das Forcas de Segurança no combate ao Terrorismo, promovida pela UNODC, o Procurador-geral da República, António Sedja Man, denunciou o facto de o terrorismo atingir a Guiné-Bissau, onde os jovens são recrutados para integrar as redes terroristas. António Sedja Man disse que a prática decorre desde 2002.
António Sedja Man adiantou ainda que as autoridades nacionais, por lapso, não deram devido o tratamento ao assunto, permitindo o alistamento de alguns jovens ao terrorismo.
Preocupada com a situação, a Directora da PJ, Filomena Mendes Lopes, apela à consciência nacional, porque as investigações revelam recrutamento de jovens para o campo de treino em Quidal, no deserto de Mali.
O Ministério Público garante um processo célere dos quatro nacionais, em prisão preventiva em Bissau, Mansoa e Bafatá, suspeitos de terem facilitado o trânsito do terrorista mauritaniano no território nacional rumo à vizinha República da Guiné-Conakry.