Sociedade civil corrupta, "barriga di meia", hipócrita, mafiosa e alienada. Um grupinho de asnos ao serviço de interesses egoístas e obscuros. De recordar que foi essa mesma sociedade civil que pediu a desobediência civil aquando da destituição do maior fiasco chamado DSP e prometeu destituir o presidente da república, José Mário Vaz.
Bissau, 31 Mar 16 (ANG) – O Porta-voz do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Democracia, Paz e Desenvolvimento afirmou, hoje em Bissau, acreditar na resolução, à curto prazo, da presente crise política do país.
Mamadú Queta que falava à ANG sobre os resultados dos contactos com os partidos políticos e outros atores, na procura de solução para atual imbróglio político, afirmou que nos encontros mantidos, nomeadamente com o PAIGC e PRS, estas duas formações políticas mostraram-se disponíveis ao diálogo.
“Durante esses dias, levámos a cabo vários encontros, por um lado, para termos a aproximação entre o PAIGC e o PRS e, por outro, para al
cansar um entendimento entre o PAIGC e o grupo de 15 deputados expulso desta formação política”, explicou para acrescentar que agora irão efetuar reuniões com o parlamento para que se possa retomar o seu funcionamento normal.
De seguida, assegura Mamadú Queta, o Movimento Nacional da Sociedade Civil vai promover um encontro, onde participará todas as partes desavindas, com vista a obter um acordo definitivo que ponha fim a situação “de bloqueio” do país, que está a criar consequências negativas, em termos socioeconómicos.
Sobre a resolução desta crise por via judicial, Mamadú Queta afirmou que, independentemente das decisões dos tribunais, ela deve ter uma solução política e negociada entre as partes.
Este membro da Sociedade Civil pediu ao povo guineense para ter a calma e acreditar que as instituições da República serão capazes de ultrapassar a atual situação que considera de penosa para a Guiné-Bissau.
Por fim, Mamadu Queta exortou a comunidade internacional a continuar a promover o diálogo entre as partes, através duma “diplomacia de pressão”, não obstante declarar que a presente crise deve ser resolvida pelos “próprios guineenses”.
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