Fonte: RFI
Ponto a reter: Ainda que Carlos Pinto Pereira não tenha revelado os motivos da audiência, o nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé, apurou junto de fontes judiciais que o processo está relacionado com uma investigação a um alegado desvio de fundos destinados aos Serviços de Informações de Segurança (SIS), ou seja, fundos destinados aos serviços secretos.
Ex-secretário de Estado da Ordem Pública da Guiné-Bissau foi ouvido, esta segunda-feira, na Procuradoria. Luís Manuel Cabral foi para casa sem medidas de coacção.
O seu advogado, Carlos Pinto Pereira, escusou-se a falar sobre a audiência porque "o processo está em inquérito e nesta fase requer algum sigilo", sublinhando que "não há nenhuma medida de coacção, nem em termos de identidade e residência que, normalmente, é a medida mais suave".
"Não tem qualquer medida de coacção porque efectivamente, como podem verificar, o doutor Luís Manuel Cabral foi ouvido, vai tranquilamente para casa porque não há - do nosso ponto de vista e felizmente também do ponto de vista do Ministério Público - matéria que requeresse qualquer medida adicional de garantia relativamente à continuidade do processo. Se o processo tiver que continuar, ele acompanhará a progressão do processo em casa, portanto em liberdade, e nós serenamente vamos aguardar que o Ministério Público faça a sua investigação, faça a instrução do processo e conclua como entender que deve concluir", disse o advogado aos jornalistas.
Ainda que Carlos Pinto Pereira não tenha revelado os motivos da audiência, o nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé, apurou junto de fontes judiciais que o processo está relacionado com uma investigação a um alegado desvio de fundos.