Para quando o julgamento de grandes criminosos da história da humanidade, entre os quais, George W Bush, Tony Blair, Donald Rumsfeld, Nicolas Sarkozy, agentes da CIA, agentes da MOSSAD e gangues da NATO?
Haia - Seif Al-islam Kadhafi, um dos filhos do defunto ditador líbio, vai solicitar ao TPI para abandonar as acusações imputadas contra si, indicou nesta segunda-feira, a sua nova equipa de defesa, argumentando que o seu cliente tinha sido já julgado e condenado no seu país, noticiou a AFP.
"Trata-se dum princípio muito claro da lei segundo o qual uma pessoa não poder ser julgada duas vezes pelos mesmos factos", indicou um dos seus advogados, Karim Khan: "Vamos pedir ao Tribunal para declarar as acusações inadmissíveis".
Numa altura em que o Tribunal Penal Internacional (TPI) o reclama desde Maio de 2014, Seif al-Islam foi condenado à morte em Julho último por um tribunal de Tripoli pelo seu envolvimento na repressão mortífera da revolta que pôs fim ao antigo regime em 2011.
Muitas vezes apresentando como o potencial sucessor do seu pai, foi detido em Zenten, no sudoeste de Tripoli, após da sua detenção em Novembro de 2011, das mãos de grupos opostos às autoridades que controlavam a capital líbia.
Esta é a primeira vez que o filho do antigo ditador designou ele - mesmo uma equipa de defesa para o representar em Haia, perante os juízes do TPI (seus antigos advogados tinha sido designados por essa instância judicial internacional).
Um deles, Khaled Zaidy, encontrou o seu cliente pela última vez em 2015. “Sua saúde é relativamente boa”, assegura, afirmando estar em contacto “regular” com Seif al-Islam.
Apesar da sua condenação à morte, que tinha sido vivamente criticado pela ONU, Seif al-islam poderá beneficiar de uma lei de amnistia geral que se aplicará, segundo o seu advogado, "à todos os Líbios, sem excepção".
O tribunal de Tripoli havia igualmente condenado à morte o antigo chefe dos serviços de segurança, Abdallah Senoussi, que antes era procurado pelo TPI antes de o mesmo ter
negado ser julgado na Líbia.
negado ser julgado na Líbia.
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