51,9% dos
eleitores votaram a favor da saída em referendo histórico.
David Cameron, o primeiro-ministro britânico, demitiu-se esta sexta-feira depois da vitória do ‘Brexit’ no referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia.
O primeiro-ministro britânico vai permanecer em funções até ao próximo mês de outubro e vai reunir-se com a rainha Isabel II para marcar novas eleições.
'Sim' à saída da UE vence com 51,9%
"O dia 23 de junho será o dia da independência". Foram com estas palavras que Nigel Farage, líder do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP), conhecido pelas suas políticas 'eurófobas' antecipou a vitória da saída do país da União Europeia.
Apesar da única projeção inicial ter indicado a vitória da permanência, os resultados acabaram por revelar o contrário, com mais de 17,4 milhões de eleitores (51,9% do total) a votarem a favor do Brexit.
Escócia (62%) e Irlanda do Norte (55,7%) foram as regiões que mais votaram a favor da permanência, em oposição a Gales (51,7%) e Inglaterra (53,2%). A taxa de participação no referendo foi de 72,2%.
Os resultados do referendo fizeram afundar as bolsas asiáticas e provocaram uma desvalorização histórica da libra, que atingiu mínimos de 31 anos.
O Banco de Inglaterra já afirmou que vai tomar "todas as medidas necessárias" para garantir a estabilidade.
"O Banco da Inglaterra vai tomar todas as medidas necessárias para cumprir com a sua responsabilidade em termos de estabilidade monetária e financeira", disse o banco central, em comunicado, acrescentando que está a monitorizar de perto os desenvolvimentos após o referendo.
Futuro incerto para o Reino Unido
Devido à forte integração económica e política do Reino Unido na União Europeia, antevê-se um longo e confuso processo de saída, desconhecendo-se ainda o cenário a adotar pelo governo britânico.
Recorde-se que, de acordo com o ponto 1 do artigo 50.º do Tratado de Lisboa "qualquer Estado-Membro pode decidir, em conformidade com as respectivas normas constitucionais, retirar-se da União."
O primeiro-ministro britânico vai permanecer em funções até ao próximo mês de outubro e vai reunir-se com a rainha Isabel II para marcar novas eleições.
'Sim' à saída da UE vence com 51,9%
"O dia 23 de junho será o dia da independência". Foram com estas palavras que Nigel Farage, líder do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP), conhecido pelas suas políticas 'eurófobas' antecipou a vitória da saída do país da União Europeia.
Apesar da única projeção inicial ter indicado a vitória da permanência, os resultados acabaram por revelar o contrário, com mais de 17,4 milhões de eleitores (51,9% do total) a votarem a favor do Brexit.
Escócia (62%) e Irlanda do Norte (55,7%) foram as regiões que mais votaram a favor da permanência, em oposição a Gales (51,7%) e Inglaterra (53,2%). A taxa de participação no referendo foi de 72,2%.
Os resultados do referendo fizeram afundar as bolsas asiáticas e provocaram uma desvalorização histórica da libra, que atingiu mínimos de 31 anos.
O Banco de Inglaterra já afirmou que vai tomar "todas as medidas necessárias" para garantir a estabilidade.
"O Banco da Inglaterra vai tomar todas as medidas necessárias para cumprir com a sua responsabilidade em termos de estabilidade monetária e financeira", disse o banco central, em comunicado, acrescentando que está a monitorizar de perto os desenvolvimentos após o referendo.
Futuro incerto para o Reino Unido
Devido à forte integração económica e política do Reino Unido na União Europeia, antevê-se um longo e confuso processo de saída, desconhecendo-se ainda o cenário a adotar pelo governo britânico.
Recorde-se que, de acordo com o ponto 1 do artigo 50.º do Tratado de Lisboa "qualquer Estado-Membro pode decidir, em conformidade com as respectivas normas constitucionais, retirar-se da União."
Fonte: cm