Há que tomar medidas de forma a não permitir a entrada de deputados ilegais do PAIGC de DSP no parlamento, os 15 foram eleitos pelo povo, portanto têm a legitimidade de tomar assento no hemiciclo.
Lusa, 30 Jun, 2016 - Parlamento da Guiné-Bissau voltou a reunir-se hoje em sessão plenária, mas que terminou cerca de uma hora depois sem que se definam os lugares para os deputados dissidentes do partido maioritário, PAIGC.
O grupo dos 15 parlamentares expulsos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) compareceu no hemiciclo, tendo tomado assento, enquanto os deputados que os iam substituir também estiveram nas galerias do parlamento.
Fonte da bancada do PAIGC indicou à Lusa que o partido voltou a exigir, na reunião preparatória da sessão plenária, uma resposta ao seu requerimento sobre que lugares irão ocupar os deputados que perderam a militância no partido.
A mesma fonte adiantou que o partido "tinha tudo preparado" para voltar a levantar a questão durante a sessão plenária que, entretanto, foi suspensa por ordens do líder do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
A sessão tinha como único ponto a discussão do orçamento de funcionamento do próprio Parlamento, mas Cassamá, apoiado pelas bancadas parlamentares, entendeu que devia ser suspensa, uma vez que o Governo ainda não apresentou o seu programa de ação e o Orçamento Geral do Estado para 2016.
A sessão de hoje decorreu num ambiente cordial entre os deputados, contrastando com as anteriores, marcadas por agressões verbais, uma situação sublinhada pelo líder do parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
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