Mais um relatório encomendado pelos mesmos, ou seja, pelos mafiosos e frustrados da CPLP, que viram os seus meninos bonitos afastados da governação do país. podem inventar relatórios sobre a Guiné-Bissau como entenderem, mas Uma coisa é certa, jamais conseguirão concretizar os vossos sonhos. Quem é essa vadia para produzir um relatório sobre a justiça do nosso país? Quanto é que recebeu para fazer o trabalho sujo? Vá para o inferno! Viva os homens da justiça do nosso país!
Lusa, 15 Jun, 2016A - situação do setor da justiça na Guiné-Bissau é assustadora e reformá-lo é uma tarefa monumental, concluiu uma relatora independente para as Nações Unidas, a argentina Mónica Pinto.
"Apesar das descobertas assustadoras, parece que o sistema de justiça tem tido dificuldades em obter a atenção das autoridades" com vista à reforma necessária, refere no relatório da visita à Guiné-Bissau.
"A tarefa é monumental", no entanto, há "uma nova geração de profissionais dispostos e capazes de melhorar" o setor, acrescenta.
O documento é hoje apresentado numa reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, depois de uma visita ao país em outubro de 2015.
A corrupção "é generalizada, nomeadamente entre os agentes do sistema de justiça", conclui o relatório.
"A impunidade é galopante, a instabilidade política é elevada e os crimes do passado ainda estão por tratar. O país é deixado à margem da luta contra o crime organizado transnacional", acrescenta.
O relatório inclui 37 recomendações que abrangem várias áreas, desde a investigação criminal à instrução de processos.
Mónica Pinto recomenda, por exemplo, a abertura de postos de polícia judiciária em vários pontos do país, bem como uma maior presença de advogados fora da capital, Bissau.
Na prática, a relatora conclui que "a justiça está distante do povo. A falta de tribunais, informação, confiança e educação empurra a maioria das pessoas a recorrer a líderes tradicionais para resolver os seus litígios", explica.
Por outro lado, a justiça "é cara e a grande maioria da população não pode pagar os seus serviços".
Outra preocupação reside na falta de qualificação dos atuais "juízes, procuradores, advogados e funcionários judiciais, que não estão adequadamente treinados para desempenhar as suas funções profissionais".
Por outro lado, quando as exercem, não têm segurança e "são deixados expostos a ameaças e pressões".
O documento, que inclui as recomendações, deverá ser hoje entregue a representantes do Estado guineense durante o encontro em Genebra.