domingo, 5 de março de 2017

QUEM NOS LIVRA DESTES MERCENÁRIOS?

QUEM NOS LIVRA DESTES MERCENÁRIOS? o artigo é do jornal moçambicano, @Verdade, mas se ajusta perfeitamente a realidade guineense.

Não há dúvidas de que o Estado da Guiné-Bissau, desde a Independência Nacional, foi sequestrado(ver noticia) por um bando de mercenário. São, na verdade, indivíduos sem escrúpulos que dirigem o destino deste país desde 1974, e empurram o povo, a cada dia que passa, para uma desgraça sem precedentes. Há quatro décadas que os guineenses vivem na menoridade, súbditos de política pervertida, limitando-se apenas a dizer “viva” as estúpidas decisões e obedecer cegamente.

Essa corja de mafiosos aproveitaram-se da ignorância, do sofrimento do povo nutridos pelo colono para introduzirem histórias alienantes, e o resultado disso é o grosso número de atrasados mentais que o país produz todos os dias. Mentirosamente, eles prometeram ao povo que seriam fiéis servidores, com a Independência Nacional, e o povo na ingénua convicção acreditou. Mas, a primeira coisa que eles fizeram foi armarem- se até aos dentes para acomodarem a corrupção, o nepotismo e a promiscuidade entre a política e os negócios pessoais dos governantes, em detrimento dos legítimos interesse da maioria oprimida.

As dívidas contraídas ilegalmente com o aval do Estado pelos Governos do PAIGCWOOD ao longo das décadas sem desenvolver o país é um exemplo paradigmático disso. Hoje, o país enfrenta a sua pior crise política e financeira por conta de um bando de mercenários que venderam a pátria aos mafiosos a troco de comissões neste e naquele negócio. Se não fazem das poucas empresas públicas e/ou estatais as suas vacas leiteiras, usam o Estado para  enriquecer ou ampliar as suas riquezas, numa autêntica falta de escrúpulo. A título de exemplo as fabricas: leite blufo, Bambi, Titina Silá(compotas em Bolama), armazéns do povo, Dicol, ..... a lista é longa, serviram de vacas leiteiras, foram sugadas e depois declaradas falidas, de seguida, alguns administradores dessas empresas criaram as suas próprias empresas com o  dinheiro que desviaram/roubaram dessas empresas falidas.   

Em lugares chiques, fingem estar a discutir o bem-estar da nação quando, na verdade desfrutam do conforto da cadeira, da sala climatizada e outras mordomias sumptuosas pagas pelo erário público.

O desenvolvimento do país continua a ser postergado devido a essa promiscuidade e falta de vergonha que se enraizou no Estado da Guiné-Bissau. O mais caricato a justiça guineense não tuge, nem muge. Portanto, até quando continuaremos a assistir a essa impunidade?