terça-feira, 26 de setembro de 2017

EXPULSO DE AUTOCARRO APÓS EJACULAR EM CIMA DE PASSAGEIRA

Homem tentou fugir mas foi impedido por outros passageiros.

Um homem foi detido depois de ejacular em cima de uma mulher dentro de um autocarro, em Sorocaba, Brasil, esta terça-feira.

A vítima conta que se apercebeu que um homem se estava a encostar constantemente ao seu corpo, mas como o veículo estava cheio pensou ser normal.

A dada altura olhou para trás e viu o homem a fechar o fecho das calças. Quando se apercebeu do sémen que tinha na camisa gritou e o motorista parou o autocarro, segundo avança o G1.
O suspeito foi expulso do transporte público e tentou fugir. Alguns passageiros conseguiram impedi-lo e acabou por ser detido pela polícia.

O caso está a ser investigado.

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Vítima ficou em estado de choque após o ataque.

Numa decisão que teve uma forte repercussão negativa nos media e nas redes sociais, um juiz de São Paulo libertou um homem preso terça-feira por ter ejaculado no pescoço de uma passageira quando ambos seguiam num autocarro dos transportes coletivos daquela cidade brasileira. Segundo o despacho do juiz José Eugénio Amaral de Souza Neto, o acusado, Diego Ferreira de Novais, de 27 anos, não cometeu crime e sim apenas uma contravenção penal.

Diego foi dominado por outros passageiros e pelo motorista quando o coletivo passava na Avenida Paulista e o seu ato foi percebido. Momentos antes, ele, que ia em pé no corredor do autocarro, tinha tirado o pénis para fora das calças, masturbou-se e ejaculou em cima de uma jovem passageira que ia sentada.

O esperma de Diego atingiu o pescoço e o rosto da passageira e escorreu, deixando a vítima em estado de choque, sem qualquer capacidade de reação. Foram passageiros em redor dos dois que perceberam o ignóbil ato, dominaram Diego e avisaram o motorista, que impediu a saída do maníaco e chamou a polícia.

O rapaz, um velho conhecido das autoridades por atos semelhantes, foi levado para 78. Esquadra de Polícia, no bairro dos Jardins, e foi incriminado por crime de violação sexual, pois o novo código penal brasileiro considera crime desse tipo qualquer contacto, mesmo que superficial, de cunho sexual não autorizado pela vítima. Mas o magistrado não aceitou a decisão da polícia e considerou que o ato praticado por Diego, apesar de grave, não configura qualquer crime.

De acordo com o magistrado, o acusado não usou qualquer tipo de violência física e em nenhum momento foi uma ameaça à vida ou à integridade da vítima, pelo que pode ser acusado apenas de "importunação ofensiva". E, aconselhando Diego a procurar ajuda médica e psiquiátrica, o magistrado libertou-o, apesar de ter sido informado pela polícia de que o rapaz já tem outras 15 denúncias contra ele por crimes sexuais, só não tendo sido julgado e, provavelmente, condenado até agora por causa da morosidade e das falhas da justiça.

Assédios sexuais nos transportes coletivos de São Paulo são uma rotina diária, ocorrendo tanto nos autocarros quanto no metro e nos comboios, quase sempre superlotados e com homens e mulheres a viajarem espremidos em pé nos corredores. Na maior parte dos casos, as mulheres vítimas desses maníacos nem registam queixa, por vergonha ou para não serem expostas publicamente e acusadas de terem incentivado os agressores pela forma de andar, beleza física ou uso de roupas curtas. 

Fonte: cm