Bissau,15 Set 17 (ANG) – O primeiro-ministro anunciou quinta-feira a intenção do governo de construir um polo universitário público e um hospitalar nas regiões de Bafatá e Gabú, para incentivar a aposta no ensino e melhorar a assistência médica e medicamentosa.
O anúncio foi feito em conferência de imprensa por Umaro Sissoco Embaló quando procedia ao balanço da sua participação na cimeira da Organização da Conferência Islâmica (OCI), realizada recentemente no Cazaquistão.
O Primeiro-ministro Informou que a construção das duas instituições terá apoio financeiro do governo de Cazaquistão e será antecedida de entrega de uma proposta ao governo daquele país Islâmico, o qual Úmaro Sissoco Embaló prometeu fazer na reunião da Assembleia Geral da ONU, que decorre em Nova Iorque.
Sobre a cimeira, o chefe do executivo garantiu que nela foram debatidas vários temas relacionados a ciência e novas tecnologias.
Disse que, a margem da mesma manteve um encontro com o presidente da Turquia e durante o qual o chefe de Estado turco manifestou-lhe a vontade de aumentar o número de bolsas para estudantes guineenses.
Sissoco informou ainda que aproveitou a ocasião para solicitar o governante Turco o envio de médicos especializados para capacitarem os médicos nacionais.
Perguntado sobre suposto desvio de viaturas doadas pelo reino dos Marrocos, denunciado recentemente pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular, o primeiro-ministro negou o facto, acrescentando que numa conversa que teve com o Rei daquele país, este ter-lhe-ia informado que os carros se destinam ao Presidente da República da Guiné-Bissau.
Instado igualmente a falar da saída ou não da força militar da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental ECOMIB, cujo prazo da sua permanência termina no mês em curso, disse que tal depende da Organização.
Quanto a ameaça de greve da parte dos órgãos públicos de informação, o governante prometeu encontrar uma solução conjunta com ministro da área para estancar a paralisação.
Em relação a situação da RDP e RTP-África, revelou que o assunto está a ser tratado entre os ministros dos dois países e espera que a questão venha a ser ultrapassada até final do ano.
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