Baltazar Cardoso |
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O ministro da Administração Territorial da Guiné-Bissau, Sola Nquilin, suspendeu hoje de funções, o presidente da Câmara Municipal de Bissau (CMB), Baltazar Cardoso, por alegadas suspeitas de corrupção, indicou um despacho do governante.
O ministro da Administração Territorial da Guiné-Bissau, Sola Nquilin, suspendeu hoje de funções, o presidente da Câmara Municipal de Bissau (CMB), Baltazar Cardoso, por alegadas suspeitas de corrupção, indicou um despacho do governante.
No documento, a que a Lusa teve acesso, Nquilin sustenta a decisão com alegada existência de corrupção, gestão danosa, peculato e nepotismo na CMB.
O ministro afirma ainda ter tomada a decisão "após diligências formais e tentativas em vão" de obtenção de esclarecimentos junto de Baltasar Cardoso.
Defende ainda a suspensão com base nas disposições do Estatuto Disciplinar dos funcionários públicos.
Sola Nquilin considera nulas as nomeações de funcionários efetuadas por Baltazar Cardoso.
Fonte da Câmara de Bissau disse à Lusa que Cardoso não se vai demitir porque, frisa, a exoneração ou nomeação do líder da instituição é de exclusiva competência do governo, mas em conselho de ministros.
Baltazar Cardoso foi ouvido pela Polícia Judiciária na passada quinta-feira, no âmbito de um processo de concessão de um terreno urbano em Bissau.
A ordem de suspensão de funções decretada pelo ministro da Administração Territorial diz que Baltasar Cardoso está impedido de entrar nas instalações da câmara bem como as pessoas que nomeou.
Cardoso e Nquilin são dirigentes do Partido da Renovação Social (PRS), segunda força mais voltada das últimas eleições legislativas, atualmente no poder na Guiné-Bissau.