Voltamos a publicar um artigo de setembro de 2013 .O tema é actual : vidas ceifadas numa guerra entre jovens na cidade do Mindelo . Dizem que exageramos quando falamos de guerra . Mas é uma guerra porque faz mortos e feridos. Provoca lágrimas, dor, revolta. Gera pânico nas comunidades. Assim retomamos uma historia passado há quatro anos , mas que se repete hoje.
O NN conta-lhe a história de quatro jovens que tiveram o mesmo destino. Tucim, Richard, Tadi e Kelvin, são quatro jovens, quatro vidas levadas pela guerra de gangs, onde as autoridades faziam crer que a guerra entre os gangs é ficção do jornal NN. Os quatro têm um ponto da história em comum, todos pertenciam a um gang de São Vicente. Os jovens foram assassinados por elementos de gangs rivais que agora cumprem pena na Cadeia de São Vicente.
A contenda de mortes de jovens pertencentes aos gangs iniciou em Setembro de 2009 com a morte do jovem de 17 anos, Tucim. Tucim foi vítima do conflito entre BBH e o gang de Cova, grupo do malogrado Tucim. Ele tinha esfaqueado um elemento do BBH, por isso, no dia 29 de Setembro de 2009, foi morto à facada.
Doze elementos do BBH seguiram Tucim, mas este escondeu-se em casa de um amigo. Porém, dois rapazes entraram na casa, um desferiu um murro na cara e outro espetou-lhe uma facada mortal nas costas. Assim nascia a primeira vítima dos gangs, para mostrar que as guerras não eram ficção dos jornais.
Passados três meses a zona da Bela Vista chorava a morte de Richard Pina (Alpina), jovem de 18 anos. Alpina pertencia ao gang Black Enemy e foi espancado a poucos metros da sua residência por três jovens do Pintcha Andor. Alpina faleceu no dia 2 de Janeiro de 2010 devido a um traumatismo craniano encefálico, pois não resistiu às pedradas e aos pontapés que recebeu na cabeça. Os agressores afirmaram que se tratou de um ajuste de contas, pois haviam sido agredidos anteriormente pela vítima.
A guerra de gangs no Mindelo é uma guerra porque faz mortos e feridos. Provoca lágrimas, dor, revolta. Gera pânico nas comunidades e está a dar muito trabalho à Procuradoria da República e ao Tribunal. Porque a lei do Talião impera na cidade do Mindelo, pelo que os intervenientes pagam o preço de uma guerra sem dor nem piedade.
Cleidir Teixeira (Tadi), 20 anos, membro de um gang em Chã Faneco foi a terceira vítima da guerra de gangs. Em Dezembro de 2010 Tadi foi esfaqueado por um jovem do gang da Ribeirinha. Seis meses antes Tadi levou a melhor sobre o seu agressor numa rixa entre ambos. O jovem esperou seis meses para se vingar e na noite de 20 de Dezembro, Tadi passou pelo gang da Ribeirinha perto do Bar Sabura. Porém, Tadi deu alguns passos, o suficiente para que o seu rival desferisse uma facada fatal nas costas.
Em Março de 2011 as guerras de gangs faziam novo morto nesta ilha, mais uma vez o Black Enemy perdia outro elemento. Na madrugada de 6 de Março o Black Enemy invadiu a Ilha de Madeira, zona do seu rival Pintchá Andor. Durante a troca de pedradas e de garrafadas houve alguns feridos. Porém, Kelvin de 17 anos, pertencente ao Black Enemy foi assassinado por elementos do Pintchá Andor. Kelvin foi agredido da mesma forma que o seu amigo Alpina. Kelvin levou pontapés, pedras na cabeça e na zona torácica e faleceu no HBS devido a traumatismo craniano encefálico.
Os responsáveis pela morte destes quatro jovens já conheceram a própria sentença, pelo que cumprem pena entre 15 a 23 anos de prisão. Assim, São Vicente viu quatro jovens, quatro vidas, levadas pelas guerras de gangs e, ao que parece, o cenário de confrontos está a renascer na ilha
Fonte: NN
Leia também: São Vicente: Guerra de gangues faz mais um morto e está apenas começando
O jovem Paulo Rocha, 20 anos de idade, é a ultima vítima mortal da guerra entre gangues que reacendeu em São Vicente. Paulo foi morto devido a uma facada que recebeu nas costas, Tudo indica que foi morto por pertencer ou ter amigos referenciados no grupo “Pintcha Andor”. Tudo indica em retaliação pelo ataque cometido no dia 21 de Dezembro contra um elemento do grupo de Fonte Francês, conhecido como “Gangue de Ti Lis”, Embora a namorada de Paulo tenha dito a TCV que Djon, 18 anos, que confessou o crime, “ tinha problemas antigos com o namorado “. O certo é que se esperava uma reação após o ataque com catanas feito no polivalente de Fonte Francês. A PN temia por “ um ataque de retaliação “ e chegou a deter vários elementos dos referidos grupos, mas passado o período legal teve de os soltar. Nestes casos a PN “ pouco mais pode fazer que tentar sensibilizar os elementos envolvidos e fazer a vigilância possível “. Com esta retaliação, com uma morte, tudo indica que “ abriu uma nova guerra de gangues em São Vicente. E aí está mais uma vítima. Segundo O NN apurou Paulo Rocha foi morto com uma facada na rua Sena Barcelos, no centro da cidade do Mindelo, quando elementos da Ilha da Madeira e de Fonte Francês se envolveram numa briga. O jovem detido diz que reagiu quando foi atingido com uma garrafa na cabeça, Mas testemunhas oculares dizem que “ tudo terá começado com insultos e agressões” A namorada de Paulo diz que foram abordados pelos elementos de Fonte Francês “ houve insultos e garrafadas, mas o Paulo foi atingido pelas costas. Ainda encostou as mãos no meu ombro e depois caiu “. Paulo ainda chegou vivo ao Hospital Batista Sousa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã do dia 1.
E agora?
A PN acredita que estamos perante “ um episódio que pode degenerar numa espiral de violência “.De facto sabe-se que a única coisa que sacia os envolvidos nestas guerras é a vingança. A aplicação da Lei do Talião: dente por dente, olho por olho. Foi assim no passado. Será assim hoje? A PN vigiou durante o dia de hoje os lugares onde vivem os parentes do autor do crime com medo de represálias. Mas o NN sabe que na manhã de hoje elementos do Pintcha Andor fizeram uma incursão na zona de Fonte Francês tentando localizar os outros elementos que participaram do ataque mortal contra Paulo Rocha.
Fonte: NN
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O jovem Paulo Rocha, 20 anos de idade, é a ultima vítima mortal da guerra entre gangues que reacendeu em São Vicente. Paulo foi morto devido a uma facada que recebeu nas costas, Tudo indica que foi morto por pertencer ou ter amigos referenciados no grupo “Pintcha Andor”. Tudo indica em retaliação pelo ataque cometido no dia 21 de Dezembro contra um elemento do grupo de Fonte Francês, conhecido como “Gangue de Ti Lis”, Embora a namorada de Paulo tenha dito a TCV que Djon, 18 anos, que confessou o crime, “ tinha problemas antigos com o namorado “. O certo é que se esperava uma reação após o ataque com catanas feito no polivalente de Fonte Francês. A PN temia por “ um ataque de retaliação “ e chegou a deter vários elementos dos referidos grupos, mas passado o período legal teve de os soltar. Nestes casos a PN “ pouco mais pode fazer que tentar sensibilizar os elementos envolvidos e fazer a vigilância possível “. Com esta retaliação, com uma morte, tudo indica que “ abriu uma nova guerra de gangues em São Vicente. E aí está mais uma vítima. Segundo O NN apurou Paulo Rocha foi morto com uma facada na rua Sena Barcelos, no centro da cidade do Mindelo, quando elementos da Ilha da Madeira e de Fonte Francês se envolveram numa briga. O jovem detido diz que reagiu quando foi atingido com uma garrafa na cabeça, Mas testemunhas oculares dizem que “ tudo terá começado com insultos e agressões” A namorada de Paulo diz que foram abordados pelos elementos de Fonte Francês “ houve insultos e garrafadas, mas o Paulo foi atingido pelas costas. Ainda encostou as mãos no meu ombro e depois caiu “. Paulo ainda chegou vivo ao Hospital Batista Sousa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã do dia 1.
E agora?
A PN acredita que estamos perante “ um episódio que pode degenerar numa espiral de violência “.De facto sabe-se que a única coisa que sacia os envolvidos nestas guerras é a vingança. A aplicação da Lei do Talião: dente por dente, olho por olho. Foi assim no passado. Será assim hoje? A PN vigiou durante o dia de hoje os lugares onde vivem os parentes do autor do crime com medo de represálias. Mas o NN sabe que na manhã de hoje elementos do Pintcha Andor fizeram uma incursão na zona de Fonte Francês tentando localizar os outros elementos que participaram do ataque mortal contra Paulo Rocha.
Fonte: NN