Libreville - O Tribunal Constitucional do Gabão ordenou segunda-feira a dissolução da Assembleia Nacional (Parlamento) e a renúncia do primeiro-ministro, por causa de atrasos na organização de eleições.
Um comunicado lido pela presidente do tribunal, Marie Magdeleine Mborantsuo (na foto), diz que o mandato de todos os deputados da Câmara Baixa do Parlamento expirou, porque o governo não realizou eleições para os substituir.
Assim, as atribuições do Parlamento dissolvido estarão a cargo do Senado até que haja eleições e novos deputados tomem os seus lugares.
O primeiro-ministro, Emmanuel Issoze-Ngondet, apresentou a sua carta de demissão segunda-feira, e o tribunal diz que compete agora ao presidente Ali Bongo nomear um novo PM para dirigir os destinos do país.
Issoze-Ngondet disse que aceita as ordens do tribunal, porque uma decisão do tribunal é sacrossanta, e apresentou a sua carta de demissão.
“As decisões do Tribunal Constitucional não são para ser comentadas. Elas são para ser aplicadas,” disse ele, perante as câmaras de televisão após o anúncio da ordem.
Por seu lado, Richard August Onouviet, presidente da Assembleia Nacional, também disse que aceita a decisão do tribunal.
Um comité multipartidário formou uma comissão eleitoral sexta-feira passada, para organizar o escrutínio, depois de sucessivos adiamentos, mas ainda não foi indicada uma data para o efeito. O governo falhou em organizar eleições parlamentares antes do fim de Abril.
Bongo nomeou Issoze-Ngondet primeiro-ministro na sequência da vitória, por uma estreita margem, nas eleições de 2016, que observadores internacionais classificaram como tendo sido marcada por irregularidades.
Fonte: Angop
Um comunicado lido pela presidente do tribunal, Marie Magdeleine Mborantsuo (na foto), diz que o mandato de todos os deputados da Câmara Baixa do Parlamento expirou, porque o governo não realizou eleições para os substituir.
Assim, as atribuições do Parlamento dissolvido estarão a cargo do Senado até que haja eleições e novos deputados tomem os seus lugares.
O primeiro-ministro, Emmanuel Issoze-Ngondet, apresentou a sua carta de demissão segunda-feira, e o tribunal diz que compete agora ao presidente Ali Bongo nomear um novo PM para dirigir os destinos do país.
Issoze-Ngondet disse que aceita as ordens do tribunal, porque uma decisão do tribunal é sacrossanta, e apresentou a sua carta de demissão.
“As decisões do Tribunal Constitucional não são para ser comentadas. Elas são para ser aplicadas,” disse ele, perante as câmaras de televisão após o anúncio da ordem.
Por seu lado, Richard August Onouviet, presidente da Assembleia Nacional, também disse que aceita a decisão do tribunal.
Um comité multipartidário formou uma comissão eleitoral sexta-feira passada, para organizar o escrutínio, depois de sucessivos adiamentos, mas ainda não foi indicada uma data para o efeito. O governo falhou em organizar eleições parlamentares antes do fim de Abril.
Bongo nomeou Issoze-Ngondet primeiro-ministro na sequência da vitória, por uma estreita margem, nas eleições de 2016, que observadores internacionais classificaram como tendo sido marcada por irregularidades.
Fonte: Angop