A crise político-militar entre a Renamo e o Governo moçambicano está a
gerar uma vaga de deslocados na região centro e sul de Moçambique,
contando-se já cerca de 4 mil pessoas em campos de acolhimento
temporário.
Na vila-sede da Gorongosa, na província de Sofala, centro do país, as
autoridades locais estimam que pelo menos 3.845 pessoas estejam
concentradas num campo de acolhimento temporário, refugiadas das
localidades de Vunduzi e Canda, onde se têm registado frequentes
confrontos entre as forças governamentais e homens armados da
Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
A sul, na província de Inhambane, várias dezenas de pessoas estão a
refugiar-se na vila de Homoíne, fugindo dos confrontos, iniciados na
terça-feira, na localidade de Pembe, entre homens armados da Renamo e as
forças de defesa e segurança moçambicanas, não havendo, por enquanto,
dados oficiais sobre o número de afetados.
Na Gorongosa, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades estará a
distribuir alimentação aos refugiados, prevendo-se que, dentro em breve,
arranque um processo de distribuição de tendas às famílias deslocadas,
segunda avança hoje a imprensa local. ver notícia
Leia também: Homoíne: fantasmas do massacre, outra vez!
Para a CPLP:
o que se passa em Moçambique, trata-se de uma mera diversão entre a Frelimo e a Renamo?
Moçambique é ou não é um estado membro da CPLP?
Para quando o envio de navios de guerra e submarinos para resgatar os estrangeiros em Moçambique?
Será que a CPLP foi desenhada só para se pronunciar e intervir nos assuntos internos da Guiné-Bissau?
Onde está a UA?
Onde está a SADC?
Onde está a ONU?