Port
- Louis - A sub-região da África Austral tem a maior taxa de prevalência do
HIV/Sida do mundo com mais de 13 milhões e 400 mil pessoas infectadas pela
doença, anunciou o ministro maurício da Saúde, Lormus Bundhoo.
Bundhoo
falava na abertura de uma reunião de cinco dias da Comunidade de
Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Quatre-Bornes, a 20 quilómetros a
sul da capital maurícia, Port-Louis, promovida em conjunto com o Instituto de
Saúde das ilhas Maurícias, no dia 17 de Fevereiro.
O
ministro maurício da Saúde afirmou que o maior desafio para os países da SADC
são os efeitos nefastos do HIV/Sida no clima social, político e económico.
Indicou
que a taxa de prevalência do HIV entre a população adulta maior de 15 anos nas
ilhas Maurícias foi de 1,02 porcento em 2013, o que representa um total de 10
mil pessoas, das quais cinco mil e 768 já foram diagnosticadas em finais de
Dezembro do ano passado.
Segundo
ele, a taxa de prevalência entre os drogados é de 51,6 porcento, entre as
trabalhadoras do sexo de 22,3 porcento e entre os homossexuais de 20 porcento.
Bundhoo
disse que as taxas de prevalência variam consideravelmente dum país para o
outro na SADC com menos de um porcento até 40 porcento e que as populações
urbanas são as mais infectadas do que as residentes nas zonas rurais.
Na
sub-região da SADC, 53 porcento dos portadores de HIV são mulheres enquanto 92
porcento das infecções ocorrem através da transmissão heterossexual.
Consequentemente,
os mais afectados entre os adultos sexualmente activos têm entre 20 e 39 anos
de idade.
A
transmissão vertical, da mãe para o filho, corresponde a sete porcento das
infecções totais.
A
SADC agrupa a África do Sul, Angola, o Botswana, a República Democrática do
Congo, o Lesotho, Madagáscar, o Malawi, as ilhas Maurícias, Moçambique, a
Namíbia, a Swazilândia, a Tanzânia, a Zâmbia e o Zimbabwe. Angop