Fonte: RSM/fim
Os dois sindicatos de professores SINAPROF e SINDEPROF entregaram esta sexta-feira ao governo um pré-aviso de greve de 45 dias úteis, a decorrer de 26 de Fevereiro a 07 de Maio, alegando o não cumprimento do pacto social assinado no passado dia 28 de Dezembro entre partes, sindicatos, Banco mundial e o governo.
Os dois sindicatos de professores SINAPROF e SINDEPROF entregaram esta sexta-feira ao governo um pré-aviso de greve de 45 dias úteis, a decorrer de 26 de Fevereiro a 07 de Maio, alegando o não cumprimento do pacto social assinado no passado dia 28 de Dezembro entre partes, sindicatos, Banco mundial e o governo.
Numa declaração aos jornalistas, após a sua tomada de posse como o presidente reeleito do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), Laureano Pereira da Costa, na qualidade do presidente da comissão negocial, afirmou que desde assinatura do referido pacto não houve nenhuma negociação entre sindicatos e governo.
Laureano pereira da Costa chama de “injustiça social”, aquilo que considera de pagamento imparcial aos servidores de estado e responsabiliza ainda o governo pelas futuras consequências, caso este não assumir a sua responsabilidade.
Sobre o mesmo assunto, a RSM(Rádio Sol Mansi) ouviu o ministro da Educação Nacional do governo de transição, Alfredo Gomes, que na sua opinião, disse que se esta greve começar “inviabilizará o ano lectivo” e igualmente “inviabilizará o pagamento do Banco Mundial (BM)” destinado exclusivamente aos professores com giz na mão.
O ministro lamenta ainda o facto de os professores quererem ir a greve divido atraso no pagamento dos seus salários pelo BM, que segundo ele, o atraso não deve ser o motivo para greve.
Os sindicatos exigem do governo o pagamento integral dos atrasados salariais dos anos 2003 a 2013, pagamento do mês de Janeiro de 2014, pagamento de 11 meses da diuturnidade referentes ao ano 2011, dois meses referentes ao ano 2012, 6 meses relativos ao ano 2013 e um mês do ano 2014.
Belolat Go
RSM/Fim