Um curso que se propunha ensinar as noções básicas da profissão de prostituta, em Espanha, indignou um grupo de feministas, que apresenta agora uma queixa no parlamento para saber se a formação obteve algum financiamento público, conta o Publico.es.
Um grupo de mulheres acaba de apresentar uma queixa no Parlamento espanhol contra uma propaganda que se realizou nos meios de comunicação social a um curso sobre prostituição, oferecido pela ONG Aprosex.
“Ser prostituta não é fácil”, assegurava na semana passada, num programa da manhã do canal TVE, Conxa Borrel, uma profissional do sexo há sete anos. Baseando-se nesta afirmação, a mulher oferecia, em Barcelona, no dia 22 de fevereiro, um curso de quatro horas, e, por 45 euros, ensinava as principais ferramentas para se ser bem-sucedida na profissão. ‘Prostituição: noções básicas para a profissão’ propunha-se ensinar como evitar riscos, como ser melhor profissional e como se desenrascar melhor no mundo da prostituição.
Borrell acabou por abandonar o programa, conta o Publico.es, depois de a advogada e feminista Lidia Falcón afirmar que era graças à “degeneração ética da nossa sociedade” que cursos como estes eram realizados.
Já a presidente da Aprosex defendeu que aquilo que mais incomoda a sociedade é o estigma das prostitutas, o que muitas vezes impede que as mulheres que são vitimas das máfias da prostituição tenham proteção. Fonte: Aqui