quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

R.CENTRO-AFRICANA: FRANÇOIS HOLLANDE EM BANGUI PARA FALAR COM SOLDADOS FRANCESES


Paris, 27/02 - O presidente Francês, François Hollande, desloca-se sexta-feira à Bangui, no regresso de uma visita à Nigéria, a fim de falar com as tropas francesas engajadas na República Centro-Africana e se encontrar com a líder de Transição, Catherine Samba Panza, anunciou nesta quinta-feira a presidência francesa.
Está é a segunda vez que Hollande se desloca nesse país após  ter o feito a 05 de Dezembro de 2013, data do lançamento da operação militar baptizada "Sangaris" que recebeu terça-feira o aval de um prolongamento pelo Parlamento francesa e para o qual 2.000 soldados foram mobilizados.
Durante esta visita, evocada por vários médias franceses esses últimos dias, o chefe de Estado francês encontrará igualmente as autoridades religiosas da República Centro- Africana, precisou a presidência num comunicado.  
A 10 de Dezembro, o chefe de Estado havia efectuado uma visita surpresa as tropas francesa em Bangui, proveniente da África do Sul, onde teria assistido a cerimónia de homenagem a Nelson Mandela, durante as exéquias fúnebres do antigo presidente sul-africano.
A República Centro-Africana é atormentada pela violência inter-comunitárias entre cristãos e muçulmanos e a situação humanitária é dramática.
O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR)  estimou terça-feira em pelo menos 15.000 pessoas, essencialmente,  muçulmanas,  cercados e podem ser atacados pelos grupos armados no oeste do país.
Defendendo terça-feira diante dos deputados franceses a prolongação de Sangaris após três meses, o Primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, admitiu que as dificuldades permanecem "consideráveis" na República Centro-Africana, tendo sublinhado, na sessão, os "reais progressos" alcançados desde Dezembro.
A operação francesa permitiu evitar "incendiar" o país, segundo ele.
"A França não tem a vocação de substituir as forças internacionais aos quais ele incumbe de assegurar a sua permanência" com vista a segurança do país, disse Ayraul, sublinhando a urgência de colocar a abertura de uma operação de manutenção de paz sob capacetes azuis da ONU.  Angop