Bissau, 19 fev (Lusa) - O Governo de
transição da Guiné-Bissau iniciou esta semana a distribuição de 950 mil redes
mosquiteiras numa ação de combate à malária com o apoio do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), anunciou a agência da ONU em comunicado.
A doença, também conhecida como
paludismo, é uma das principais causas de morte de crianças com menos de cinco
anos na Guiné-Bissau, de acordo com os mais recentes inquéritos feitos à
população, realizados em 2010.
O objetivo é que por cada dois
guineenses exista uma rede mosquiteira.
As redes estão impregnadas de inseticida
de longa duração (conhecido pela abreviatura MILDA) e são usadas para cobrir as
camas como forma de proteção contra as picadas de mosquito que transmitem a
doença.
"Os mosquiteiros impregnados são um
dos melhores instrumentos disponíveis atualmente para a redução do impacto
negativo do paludismo", destacou o PNUD no comunicado.
De acordo com aquela agência das Nações
Unidas, vão ser mobilizados 3500 voluntários para a distribuição nacional das
redes mosquiteiras e apoiar as comunidades no tratamento e prevenção do
paludismo. Lusa