sábado, 6 de setembro de 2014

AS RAZÕES DA MINHA REVOLTA…

Porquê que serei, com orgulho, todos os dias, e durante 24 horas, golpista contra os “dirigentes políticos” na nossa terra? A resposta é porque “eles” praticam, permanentemente, a promiscuidade entre a política e os negócios! Os “dirigentes políticos” nos nossos países, concluíram, negativa e despoticamente, que a formação da “classe burguesa” não se alcança pelo trabalho, mas sim cometendo crimes de peculato.
 
Ontem, dia 5 de Setembro, em Maputo, na assinatura do acordo de cessação de hostilidades militares, entre o Presidente de Moçambique e o Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama expressou melhor a raiva que vai na alma do martirizado povo ao dizer: "Depois de tantos anos de democracia, não há razão para que se mantenham desigualdades tão gritantes e que irmãos nossos vivam em condições tão difíceis e longe de todos os benefícios da civilização moderna, sem hospitais, escolas, oportunidades dignas de emprego e promoção social, que a independência e a democracia lhes prometeram". Esclareceu ainda, Dhlakama, que "Quando os interesses dos representantes se sobrepõem aos interesses dos representados a democracia está em risco e o Estado deixa de servir o povo e fica ao serviço de um punhado de privilegiados com acesso aos corredores do poder", O líder da Renamo disse ainda esperar que o novo entendimento possa "acabar com o Estado de partido único", numa crítica à governação da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder há 39 anos. Pois, já se conhecem as semelhanças, mostrem-me, então, as diferenças com o PAIGC (Guiné-Bissau) e o MPLA (Angola)?