Queda do Espírito Santo e venda da operadora PT colocam em questão poder econômico do país
Um artigo do El País publicado nesta segunda-feira (10/11) fala sobre as dificuldades enfrentadas pela economia portuguesa. “Portugal não pode ser desarmado. Os órgãos da soberania devem interpretar fielmente a busca do bem comum que é propriedade da Nação”. Ainda que pareça, Portugal não está sendo agredido belicamente, mas, ao que parece, desarmado economicamente. Hoje é a Portugal Telecom, um pilar do país, transformada em moeda de troca da brasileira OI, ontem os hospitais, anteontem a rede elétrica e a rede de água”, alerta a matéria de Javier Martín.
Políticos, economistas, acadêmicos, da direita do país (CDS) até a esquerda (Bloco de Esquerda), assinaram um manifesto para deter a desertificação empresarial. “A gravidade da situação da PT é incompatível com silêncios e omissões”, continua o Apelo para o Resgate da PT. “Está em jogo o interesse nacional em sua mais genuína interpretação. Está em jogo a busca do bem comum e a defesa estratégica da soberania nacional. Por isso exigimos das autoridades políticas e públicas uma atuação intensamente ativa”.
A PT é o último caso de perda de tecido industrial, acelerada nos últimos anos com o programa de privatizações exigido pela troika, e nos últimos meses com a derrubada do Banco Espírito Santo (BES), que não se pode imputar ao FMI, nem ao Banco Central Europeu, nem a Bruxelas. Agora Portugal está à venda. Leia o artigo completo