O moço de recados, DSP, discípulo do ditador JES e seguidor da corja do MPLA, continua a venerar um regime que os próprios militares e policias angolanos detestam. Os militares dizem que passam muitas dificuldades, chegam a ter falta de fardas, botas e falta de comida, ao ponte de muitas vezes terem de recorrer de forma violenta a lavras do povo para retirar alimentos. MISSANG II na Guiné-Bissau? Não, obrigado!
O regime teme que possa haver uma sublevaçãoo social, à qualquer momento, capaz de mobilizar alguns sectoes da Polícia Nacional e Forças Armadas, de tal forma, que a Unidade da Guarda Presidencial, “na realidade um exército privado do comandante em chefe, fora do nosso controlo, nas FAA, está neste momento, a enquadrar novos efectivos, para além de estar em permanente prevenção” assegurou ao F8, uma alta patente militar, demonstrar saber do que fala.
Os militares estão a passar muitas dificuldades “e os que se encontram no interior do país e, ao longo das fronteiras pior, pois chegam a ter falta de botas, roupa de frio e passar privação alimentar, ao ponto de muitas vezes terem de recorrer de forma violenta a lavras do povo para retirar alimentos. E a Polícia não fica atrás,” afirmou, acrescentando, “existirem, actualmente, duas realidades enganadoras: a de Luanda e a do interior, onde o nível de descontentamento dos efectivos é elevado e nem mesmo o reforço do sector de Ensino Patriótico, do general Disciplina consegue esbater a realidade, pois o militar para além de tudo tem família e esta vê agravada, com a política do governo, a sua condição económica social todos os dias”.
Para este estado de situação, a alta patente considera que “a corrupção e a extrema riqueza ostentada por alguns generais que têm grandes possessões de terras, minas de diamantes, poços de petróleo e empresas de toda ordem, enquanto aquele que sempre estiveram nas linhas da frente, estão cada vez mais pobres, poderão fazer com que as Forças Armadas tenham enquanto garante da soberania, chamadas a intervir em nome da estabilidade do país e da paz social”.
Longe, na sua opinião, de ser um apelo a desobediência militar, “apenas chamo a atenção das consequências, do ponto de vista psicológico, que as actuais condições sociais e económicas do país e de muitos oficiais e militares no activo, que são a maioria, para além daqueles nossos companheiros, que depois de desmobilizados, na reserva ou na reforma, são humilhados pelo Estado e Governo que serviram, muitos dando os membros mais importantes ou a vida, sem uma pensão condigna, poderão vir a reagir. Temos de pensar seriamente, enquanto responsáveis no colectivo. Por outro lado, penso que não é com paliativos de por vezes se aumentar salários e meios dos chefes que se resolvem os problemas. Existem muitas situações incubadas e adiadas”, denunciou.
Para a fonte que temos estado a citar, “o comandante – em – chefe deixou de ter dimensão da situação real das FAA, por acreditar que a UGP lhe basta e ainda acreditar nos informes de generais, que vivem de dinheiro para esconderem a real situação, que não é boa e nada aponta que venha melhorar nos próximos tempos”.