Os narcotraficantes controlam Cabo-Verde e estão a semear o terror. Si bu djunta ku purcus, bu ta kume forrel.
O governo cabo-verdiano estabeleceu um paralelismo entre o assassínio da mãe de uma inspectora da polícia judiciária em Setembro passado e a tentativa de homicídio de um filho do primeiro-ministro na semana passada. As autoridades da Cidade da Praia denunciam ataques às instituições do Estado democrático e à segurança nacional.
O ministro da defesa, Rui Semedo, em declarações à imprensa, sem direito a perguntas, alega que "este padrão de criminalidade organizada, e com conexões transfronteiriças, se distingue, claramente, dos desafios de segurança e ordem públicas exigindo, assim, respostas a níveis adequados."
O governante alega que o governo está determinado a prosseguir com firmeza "esse combate que também carece de níveis de articulação interna e internacional". OIÇA - RFI
Sociólogo Cabo-Verdiano: Redy Wilson Lima
"(...) O que se quer dizer [com esta tentativa de assassínio] é que: "atenção, nós estamos aqui, também somos um poder". E que de facto, há um poder, que não é tão paralelo assim; porque é assim, o próprio Primeiro-ministro, em 2006, salvo o erro, disse na comunicação social, no dia das eleições, que o dinheiro do narcotráfico, estava a financiar, partidos políticos. E dois anos depois, na altura, Presidente da câmara municipal da Praia, Felisberto Vieira, disse também, num comício, a mesma coisa. E isso, de facto, acontece."
Palavras do sociólogo caboverdiano Redy Wilson Lima, investigador sobre assuntos ligados à violência e ao narcotráfico, em Cabo Verde. Oiça- RFI
Leia também: PR e Bispo comentam o atentado ao filho do Primeiro-ministro: Falaram e não disseram nada
O governante alega que o governo está determinado a prosseguir com firmeza "esse combate que também carece de níveis de articulação interna e internacional". OIÇA - RFI
Sociólogo Cabo-Verdiano: Redy Wilson Lima
"(...) O que se quer dizer [com esta tentativa de assassínio] é que: "atenção, nós estamos aqui, também somos um poder". E que de facto, há um poder, que não é tão paralelo assim; porque é assim, o próprio Primeiro-ministro, em 2006, salvo o erro, disse na comunicação social, no dia das eleições, que o dinheiro do narcotráfico, estava a financiar, partidos políticos. E dois anos depois, na altura, Presidente da câmara municipal da Praia, Felisberto Vieira, disse também, num comício, a mesma coisa. E isso, de facto, acontece."
Palavras do sociólogo caboverdiano Redy Wilson Lima, investigador sobre assuntos ligados à violência e ao narcotráfico, em Cabo Verde. Oiça- RFI
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