segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

GOVERNO DE CABO VERDE DENUNCIA ATAQUES AO ESTADO E À SEGURANÇA NACIONAL

Os narcotraficantes controlam Cabo-Verde e estão a semear o terror. Si bu djunta ku purcus, bu ta kume forrel.
 
 
O governo cabo-verdiano estabeleceu um paralelismo entre o assassínio da mãe de uma inspectora da polícia judiciária em Setembro passado e a tentativa de homicídio de um filho do primeiro-ministro na semana passada. As autoridades da Cidade da Praia denunciam ataques às instituições do Estado democrático e à segurança nacional.
 
O ministro da defesa, Rui Semedo, em declarações à imprensa, sem direito a perguntas, alega que "este padrão de criminalidade organizada, e com conexões transfronteiriças, se distingue, claramente, dos desafios de segurança e ordem públicas exigindo, assim, respostas a níveis adequados."

O governante alega que o governo está determinado a prosseguir com firmeza "esse combate que também carece de níveis de articulação interna e internacional". OIÇA - RFI

Sociólogo Cabo-Verdiano: Redy Wilson Lima

"(...) O que se quer dizer [com esta tentativa de assassínio] é que: "atenção, nós estamos aqui, também somos um poder". E que de facto, há um poder, que não é tão paralelo assim; porque é assim, o próprio Primeiro-ministro, em 2006, salvo o erro, disse na comunicação social, no dia das eleições, que o dinheiro do narcotráfico, estava a financiar, partidos políticos. E dois anos depois, na altura, Presidente da câmara municipal da Praia, Felisberto Vieira, disse também, num comício, a mesma coisa. E isso, de facto, acontece." 

Palavras do sociólogo caboverdiano Redy Wilson Lima,  investigador sobre assuntos ligados à violência e ao narcotráfico, em Cabo Verde. Oiça- RFI

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