Bissau, 16 Jan 15 (ANG) - A Direcção do Hospital Raul Follereau congratulou-se com a decisão da ministra da Saúde Publica de suspender o contrato de gestão do referido hospital, assinado há dois anos com a ONG italiana AHEAD, para um período de cinco anos.
Em conferência de imprensa realizada hoje em Bissau, a directora, Elisabete Martins justificou a medida do governo evocando a falta de transparência e o aumento de casos de mortes ocorridos durante a gestão da AHEAD.
Elizabete Martins disse que o numero de óbitos era de 7 por cento mas que atingiu os 12,6 por cento, em dois anos da gerência da organização italiana.
“De Julho a Dezembro de 2012, a doença matou 17 pessoas em 233 casos, o que corresponde à 7%, em 2013 no mesmo período registou-se 549 casos de tuberculose e morreram 66 pessoas, equivalem a 12% e em 2014 entraram no hospital 520 casos com 66 óbitos”, explicou.
Segundo a directora, no contrato a ONG se comprometeu a investir 412 milhões de euros anualmente, o que significa que, durante os cinco anos da sua gerência, deveria investir cinco milhões de euros.
Elizabete Martins disse que o numero de óbitos era de 7 por cento mas que atingiu os 12,6 por cento, em dois anos da gerência da organização italiana.
“De Julho a Dezembro de 2012, a doença matou 17 pessoas em 233 casos, o que corresponde à 7%, em 2013 no mesmo período registou-se 549 casos de tuberculose e morreram 66 pessoas, equivalem a 12% e em 2014 entraram no hospital 520 casos com 66 óbitos”, explicou.
Segundo a directora, no contrato a ONG se comprometeu a investir 412 milhões de euros anualmente, o que significa que, durante os cinco anos da sua gerência, deveria investir cinco milhões de euros.
“Ainda se comprometera a tornar o Raul Follereau um centro de referência nacional e até sub-regional, por ser um hospital de tratamento de tuberculose. Nada fez”,disse.
Elisabete Martins disse que no início tudo corria bem, mas ao longo dos tempos começou-se a verificar anomalias.
Afirmou que, primeiro cada doente tinha direito à 200g de arroz, mais 200g de carne, frango ou peixe por cada refeição mas que passado algum tempo a comida passou a ser de grande quantidade mas de pouca qualidade.
Indicou ainda vários aspectos dentre os quais a falta de colaboração, o atraso na preparação das refeições havendo períodos em que os familiares é que trazem comidas para os doentes.
Igualmente denunciou as dificuldades para se lavar as roupas dos doentes devido a avaria das máquinas de lavar, havendo período em que os doentes se permanecem com as mesmas roupas durante duas semanas.
Em relação ao peixe e carne estragados no frigorífico por falta de corrente eléctrica, a director do hospital informou que a quantidade da carne é de 122 quilogramas não 800 e 20 quilogramas de peixe não 600, como anteriormente anunciado.
Disse que o hospital foi construído há muito tempo pelo que precisa de manutenção desde os materiais em uso nas casas de banho, lâmpadas, redes de protecção das janelas, e que em relação a estas situações administração da ONG Italiana se limitou a fazer promessas de resolução que não foram cumpridas.
Elisabete Martins queixou-se que a maioria dos aparelhos do laboratório não funciona e que os medicamentos levam muito tempo para serem adquiridos e que o hospital não tem ambulância.
“O serviço de radiológico não funciona há duas semanas porque o aparelho avariou e os doentes são obrigados a procurar outros serviços”, acrescentou a directora.
O Governo na pessoa da Ministra da Saúde Publica, Valentina Mendes anunciou recentemente a suspensão do contrato de gestão do referido hospital que havia sido celebrado há dois anos com a ONG italiana, alegadamente por esta não ter cumprido algumas cláusulas contratuais nomeadamente a entrega do relatório referente aos dois anos de gestão do hospital. FONTE: ANG/LPG/SG
Afirmou que, primeiro cada doente tinha direito à 200g de arroz, mais 200g de carne, frango ou peixe por cada refeição mas que passado algum tempo a comida passou a ser de grande quantidade mas de pouca qualidade.
Indicou ainda vários aspectos dentre os quais a falta de colaboração, o atraso na preparação das refeições havendo períodos em que os familiares é que trazem comidas para os doentes.
Igualmente denunciou as dificuldades para se lavar as roupas dos doentes devido a avaria das máquinas de lavar, havendo período em que os doentes se permanecem com as mesmas roupas durante duas semanas.
Em relação ao peixe e carne estragados no frigorífico por falta de corrente eléctrica, a director do hospital informou que a quantidade da carne é de 122 quilogramas não 800 e 20 quilogramas de peixe não 600, como anteriormente anunciado.
Disse que o hospital foi construído há muito tempo pelo que precisa de manutenção desde os materiais em uso nas casas de banho, lâmpadas, redes de protecção das janelas, e que em relação a estas situações administração da ONG Italiana se limitou a fazer promessas de resolução que não foram cumpridas.
Elisabete Martins queixou-se que a maioria dos aparelhos do laboratório não funciona e que os medicamentos levam muito tempo para serem adquiridos e que o hospital não tem ambulância.
“O serviço de radiológico não funciona há duas semanas porque o aparelho avariou e os doentes são obrigados a procurar outros serviços”, acrescentou a directora.
O Governo na pessoa da Ministra da Saúde Publica, Valentina Mendes anunciou recentemente a suspensão do contrato de gestão do referido hospital que havia sido celebrado há dois anos com a ONG italiana, alegadamente por esta não ter cumprido algumas cláusulas contratuais nomeadamente a entrega do relatório referente aos dois anos de gestão do hospital. FONTE: ANG/LPG/SG
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