A imagem da África ante a opinião pública mundial é baseada em exageros, equívocos e preconceitos. Os principais investidores dos países mais ricos sabem disso há tempos e o Brasil, antes um parceiro privilegiado do continente, vem perdendo espaço para outros emergentes, como a Turquia. Essa é a avaliação de Carlos Lopes, secretário-adjunto da ONU, que em abril esteve no Brasil por uma semana para uma série de compromissos, entre eles a formação do Conselho África, iniciativa do Instituto Lula, congregando historiadores, diplomatas e estudiosos do continente.
Natural da Guiné-Bissau, Lopes é o responsável maior pela África nas Nações Unidas e divide a sede da organização na Etiópia com outros 2 mil funcionários. “Adis-Abeba é a Genebra da África, lá também está a sede da União Africana, com outros 2,5 mil funcionários”, explica. Leia mais