Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Mariam Sankara(Foto), viúva do ex-Presidente burkinabe, Thomas Sankara, assassinado em 1987, inclinou-se, sexta-feira em Ouagadougou, nos túmulos das vítimas da insurreição popular que culminou na partida do regime de Blaise Compaoré e fez cerca de 30 mortos, constatou a PANA no local.
Acompanhada por próximos do seu defunto marido e vários líderes políticos e de Organizações da Sociedade Civil (OSC) burkinabes, Mariam Sankara, de 60 anos, prestou uma homenagem aos mártires da insurreição no cemitério de Gounghin (oeste).
Ela inclinou-se igulamente no túmulo de Norbert Zongo, jornalista de investigação assassinado em 1998 quando inquiria sobre um dossiê que incriminava o irmão mais velho do Presidente Blaise Compaoré.
"Aqui repousam os jovens que morreram pela avidez do poder de algumas pessoas. Peço que repousem em paz. Os combates que eles levaram a cabo, pelos quais eles partiram, os seus camaradas estão a continuar. O Burkina está libertado e o ditador partiu", frisou.
Mariam Sankara, que vive há mais de 28 anos na região de Montpellier (sul de Franca), deve igualmente visitar as ruínas da Assembleia Nacional, onde os deputados se preparavam para votar uma lei para permitir a Blaise Compaoré disputar um novo mandato.
Acolhida quinta-feira em Ouagadougou por vários milhares de pessoas, Mariam Sankara será ouvida como queixosa pela justiça militar no quadro do dossiê do assassinato do seu marido.
Ela presidirá també à convenção das formações políticas que reclama pelo ideial revolucionário do capitão Sankara (1983-1987), que vai decorrer de 16 e 17 de maio próximo.
Thomas Sankara incarnou e dirigiu a revolução burkinabe de 4 de agosto de 1983 até ao seu assassinato com doze outras pessoas durante um golpe de Estado que levou Blaise Compaoré ao poder, a 15 de outubro de 1987.
No início de maio passado, a justiça militar convocou os seus beneficiários legítimos para tomar contato com as autoridades competentes duas semanas depois do selo do túmulo de Sankara.
Acompanhada por próximos do seu defunto marido e vários líderes políticos e de Organizações da Sociedade Civil (OSC) burkinabes, Mariam Sankara, de 60 anos, prestou uma homenagem aos mártires da insurreição no cemitério de Gounghin (oeste).
Ela inclinou-se igulamente no túmulo de Norbert Zongo, jornalista de investigação assassinado em 1998 quando inquiria sobre um dossiê que incriminava o irmão mais velho do Presidente Blaise Compaoré.
"Aqui repousam os jovens que morreram pela avidez do poder de algumas pessoas. Peço que repousem em paz. Os combates que eles levaram a cabo, pelos quais eles partiram, os seus camaradas estão a continuar. O Burkina está libertado e o ditador partiu", frisou.
Mariam Sankara, que vive há mais de 28 anos na região de Montpellier (sul de Franca), deve igualmente visitar as ruínas da Assembleia Nacional, onde os deputados se preparavam para votar uma lei para permitir a Blaise Compaoré disputar um novo mandato.
Acolhida quinta-feira em Ouagadougou por vários milhares de pessoas, Mariam Sankara será ouvida como queixosa pela justiça militar no quadro do dossiê do assassinato do seu marido.
Ela presidirá també à convenção das formações políticas que reclama pelo ideial revolucionário do capitão Sankara (1983-1987), que vai decorrer de 16 e 17 de maio próximo.
Thomas Sankara incarnou e dirigiu a revolução burkinabe de 4 de agosto de 1983 até ao seu assassinato com doze outras pessoas durante um golpe de Estado que levou Blaise Compaoré ao poder, a 15 de outubro de 1987.
No início de maio passado, a justiça militar convocou os seus beneficiários legítimos para tomar contato com as autoridades competentes duas semanas depois do selo do túmulo de Sankara.