terça-feira, 26 de maio de 2015

PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ BISSAU APELA AO AUMENTO DA PRODUTIVIDADE

A luta de libertação nacional só terá valido a pena se o próprio primeiro-ministro deixar de trabalhar para os neocolonialista, ou seja, se abdicar da função de representante especial dos fascistas, gangues angolanas, chibos cabo-verdianos e começar a trabalhar a sério para o país, deixar de viajar de 15 em 15 dias para Portugal, Cabo-Verde etc. para tratar de assuntos privados .

O primeiro-ministro da Guiné Bissau disse à população de Quebo, região de Tombali, no sul da Guiné-Bissau, que chegou a hora de todos pegarem num instrumento de trabalho para desenvolver o país.
 
Domingos Simões Pereira, que iniciou na quarta-feira uma digressão por algumas localidades do leste e do sul do pais, manteve  um encontro com os populares do setor de Quebo, onde disse que a luta de libertação nacional só terá valido a pena se os guineenses forem capazes de desenvolver o país. «Não é preciso acabarmos com todo o pescado nas nossas águas para que possa haver desenvolvimento. Temos sim que usar a cabeça para trabalhar, como outros povos trabalharam», sustentou.
 
Simões Pereira sublinhou que os guineenses merecem de facto ter uma condição de vida melhor, acrescentado que não existe outro caminho para conseguir tal que não seja o trabalho. «Após a Mesa Redonda de Bruxelas, acredito que a única disponibilidade que existe é nós agarrarmo-nos afincadamente ao trabalho, porque o desenvolvimento só acontece onde as pessoas produzem», referiu.
 
O chefe do Executivo disse que, se o interior do país não é acolhedor, ninguém ficará lá para viver, tendo salientado que devem acabar os complexos que dividem os guineenses por causa de raça e religião. «Nós na Guiné-Bissau não conhecemos essa diferenciação, vivemos entre nós. Não existe outra maneira de reconstruir o país que não seja o trabalho», afirmou.
 
Simões Pereira revelou que o país foi aconselhado pelos parceiros a copiar os esforços que certos países fizeram para alcançar o desenvolvimento. Indicou os casos da Malásia e de Cabo Verde, reafirmando que aceitou o desafio e respondeu que «nós não só vamos ver como um dia queremos ter um melhor desenvolvimento do que os referidos países».
 
Recordou à população de Quebo que, depois de formar governo, esteve a resolver problemas, para que a escola funcionasse e a cólera e o ébola não invadissem o país. «Se o ébola não chegou até hoje ao país foi graças ao trabalho de toda a população», sublinhou.
 
O administrador do setor de Quebo, Braima Djaló, disse estar satisfeito com o empenho do governo, sobretudo com o recorde nacional da compra do caju, e com  o sucesso da Mesa Redonda. Enalteceu o projeto da iluminação publica daquele setor, frisando que Quebo se encontrava na escuridão  desde os tempos dos colonos.
 
Apelou para que se concedam créditos às mulheres e aos jovens e para que seja concluída a construção do mercado local, iniciada em 1985. Fonte: Aqui